Redação
Nessa sexta-feira (06) de muita cultura e arte no JTT – Manhã com Dignidade, foram entrevistados/as os escritores/as Alessandra Boss, Pedro Leite, André Francisco e Loren Fischer.
Autores bem distintos na forma e no conteúdo, mas que possuem em comum a autoria de livros publicados pela Editora Rizoma. A editora busca trabalhar com excelência literária, abrir espaço para pessoas que a princípio não teriam, pela sua formação, possiblidade de publicar seu livro e humanizar a relação com o escritor, se contrapondo ao que ocorre em muitas editoras de viés mercadológico.
Os autores contam sobre como a literatura entrou em suas vidas, quais suas principais influências e como sua escrita se articulam com o período em que vivemos no Brasil.
Ainda que de formas distintas, o contato dos autores com a escrita esteve relacionado com o gosto pela leitura, que deu lugar ao gosto pela escrita e a facilidade de se expressar com ela, seja nas redações da escola, diários, cartas, entre outros. A escrita ocupou para muitos deles um lugar de autorreflexão, de organização de ideias e sentimentos.
Loren, uma artista que sempre gostou das palavras e de colecioná-las, cita entre suas referências os escritores Manuel de barros, Pablo Neruda, Clarice Lispector, Paulo Leminski e a própria vida e as crianças.
Alessandra, bióloga de formação e profissão, tem como referências Helena Ferrante, Chimamanda e Carol Bensimon. O corpo biológico está muito presente em sua escrita, mas também as diferentes formas e facetas do corpo, que vão para muito além do corpo de carne e osso.
Pedro, para quem a escrita foi sempre um lugar essencial para expressão e autoconhecimento, tem entre suas referências Saramago e Dostoiévski.
André, cita autores portugueses que foram importantes para a escrita do seu livro: José Saramago, Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro e Walter Hugo Mãe. Fala também da inspiração em Franz Kafka e Manoel de Barros.
Para todos os escritores e escritoras, a literatura e o ato de escrever são cruciais para enfrentar os tempos difíceis, são um espaço de compartilhamento e humanização.
Assista à entrevista completa no link abaixo: