O direito à alimentação é garantido pela Constituição Federal. No entanto, assim como muitos direitos, é pouco priorizado pelas administrações públicas. Na universidade, não é diferente.
No JTT-Manhã Com Dignidade desta quinta-feira (5), estiveram presentes Eduarda Salla, estudante de Serviço Social da UFSC e Gabriel Sol Martins, estudante de História da UDESC para falar sobre o acesso aos restaurantes universitários.
O movimento estudantil, neste contexto é fundamental. Na UDESC, houve uma luta para a diminuição do valor de 7 reais para 4,50 reais. Porém, no ano passado o valor aumentou para R$ 11,74. A partir disto, pessoas que não possuem condições financeiras favoráveis são impactadas. Sendo que, dos seis campus da UDESC, em dois os restaurantes estão abertos. “Nós não temos condições para comer em outro restaurante ou mercado”, afirma Gabriel.
Na UFSC, atualmente, o DCE está organizando almoços semanais para reunir estudantes. O papel da ação é político, de conscientização e debate. Isto porque o que se busca é ser ouvido pela reitoria.
Eduarda, destaca que este descaso colocado reflete a despreocupação com os estudantes. De 2 reais, o valor da alimentação foi para 12 reais. Sendo que, para alimentar-se, é necessário fazer agendamentos diários, o que se torna uma barreira para acessar o RU. “A atenção com a segurança alimentar é necessária. Mesmo que o estudante tenha condições, estudantes possuem este direito”, conclui.
Assista à entrevista completa abaixo:
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