Por Prensa Latina
Havana, 24 abr (Prensa Latina) O presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, reconheceu hoje há 61 anos o envolvimento de seu governo na invasão de Cuba, que se tornou primeira grande derrota militar do imperialismo do norte na América.
De acordo com pesquisas históricas, o presidente havia herdado os planos da chamada Operação Plutão do governo cessante de Dwight Eisenhower.
Dos 1.500 soldados da brigada 2.506 que atacaram a ilha de Playa Girón em 17 de abril de 1961, as forças cubanas fizeram cerca de 1.200 prisioneiros.
Menos de 72 horas se passaram desde a invasão de Cuba quando o líder histórico da Revolução, Fidel Castro, chegou antes do último reduto de mercenários para completar a vitória.
Depois de reconhecer suas ligações com este plano, Washington concebeu novas estratégias para pôr fim ao jovem processo político social a 90 milhas.
“Os irmãos Kennedy vão confiar à CIA um programa intensivo dirigido contra o regime de Castro, responsável pela humilhação dos Estados Unidos”, afirmou em suas memórias William “Bill” Colby, chefe daquela agência de inteligência de 1973 a 1976.
Em novembro Em 30 de novembro de 1961, o presidente dos Estados Unidos aprovou a Operação Mongoose, o maior plano subversivo orquestrado contra Cuba, responsável por cerca de cinco mil atos de sabotagem e atos terroristas na ilha em menos de 10 meses
Os prisioneiros de Playa Girón foram acusados de traição contra o país, processados e, após um período de prisão, começaram as trocas para devolvê-los aos Estados Unidos em troca de indenização.
Segundo fontes oficiais, a Casa Branca não cumpriu seu compromisso, no entanto, na época Fidel Castro sublinhou a importância que pela primeira vez em sua história o imperialismo teve que pagar uma compensação de guerra.