Zelensky diz que Ucrânia é o coração da Europa e afirma que guerra tem que parar

Volodymyr Zelensky Foto: Serviço de imprensa presidencial da Ucrânia

247 – O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, nesta terça-feira (1), que o seu o país é o “coração da Europa” e fez apelo para que termine a guerra em solo ucraniano, após a ação militar russa. O líder ucraniano destacou que pouco progresso poderá ser feito nas negociações enquanto tropas russas estiveream no país.

“É muito sério… não estou em um filme. Não sou um ícone, acho que a Ucrânia é um ícone […] A Ucrânia é o coração da Europa, e agora acho que a Europa vê a Ucrânia como algo especial para este mundo. É por isso que o mundo não pode perder esse algo especial”, disse. A entrevista foi concedida à CNN.

O líder ucraniano destacou que pouco progresso poderá ser feito nas negociações enquanto tropas russas estiveram no país. “Você tem que falar antes de tudo. Todo mundo tem que parar de lutar e voltar ao ponto de onde começou cinco, seis dias atrás. Acho que há coisas principais que você pode fazer… Se você fizer isso, e aquele lado fizer isso, significa que eles estão prontos para a paz. Se eles (não estiverem) prontos, significa que você está apenas perdendo tempo”, afirmou.

Questionado se achava perda de tempo conversando com a Rússia, ele disse: “Vamos ver”.

Eles decidiram a conversar a falar sobre a situação. Eu queria mesmo, primeiramente, todo mundo tem que parar com as batalhas e voltar para o ponto de partida. Onde tudo começou. Isso seis dias atrás. Acho que há coisas fundamentais que precisam ser feitas e que esse é o momento. Se esses fatores forem atendidos, se o outro lado puder atender, então eles estão prontos. Se eles não estiverem prontos, isso quer dizer que foi tudo uma perda de tempo”.

O presidente também disse que o seu país conseguiu vitórias significativas por conhecer o terreno em que estão lutando e que não subestima um reforço do efetivo russo. “Nós temos o que precisamos para nos proteger. Eles não entendem isso. Não conhecem nossas ruas, não conhecem nosso povo. Não entendem nossas filosofias e aspirações, que tipo de povo nós somos. Não conhecem nada aqui, foram simplesmente enviados para lutarem e morrerem”, continuou.

“Hoje estamos vendo como o nosso Exército funciona. Apesar de estarmos nos preparando, é importante não subestimar o nosso inimigo e antecipar as ações. É por isso que não gostávamos da situação em que colocávamos tudo em risco e dizíamos para o mundo que estávamos nos preparando para uma guerra”, acrescentou.

 

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