Nota de Solidariedade à jornalista Lucia Helena Issa

Jornalista Lucia Helena Issa

Do Ibraspal.

A jornalista, escritora e ativista pela paz, Lucia Helena Issa, está sendo vítima de uma campanha sórdida por parte de grupos sionistas, após sua participação no programa Um Tom de Resistência, da TV247, no último dia 20 de janeiro, sobre “Tráfico de mulheres brasileiras para Israel”.

No programa a jornalista fez um relato sobre o tráfico de mulheres, a exploração da prostituição e pedofilia em Israel e no Brasil por criminosos judeus israelenses, episódios que envolvem inclusive o assassinato da brasileira Kelly Fernanda Martins, cujos responsáveis estão presos.

Leia mais: As brasileiras traficadas pela máfia israelense e que inspiraram a novela ‘Salve Jorge’

Depois das denúncias que são fartamente comprovadas pela mídia brasileira e israelense, com números e dados, expoentes da comunidade sionista no Brasil passaram a atacar a jornalistas com acusações de “antissemitismo”, “racismo” e “negacionismo”, por ela ter tido a coragem de denunciar os envolvidos nesses crimes, não por serem judeus, mas por serem bandidos e criminosos.

A acusação de antissemitismo tem sido uma das estratégias recorrentes utilizadas por Israel e pelos outros criminosos sionistas para deslegitimar e fazer com que a opinião pública condene quem denuncia crimes como os denunciados pela jornalista Lúcia Helena Issa, bem como aos que se opõe as políticas de apartheid de supremacia judaica e limpeza étnica adotadas contra o povo palestino.

A acusação de antissemitismo é usada de maneira conveniente e útil quando estão sem argumentos e para intimidar os críticos de Israel, ou para esterilizar a discussão e desviar a atenção dos problemas reais. É preciso reiterar a clara distinção entre o antissemitismo, por um lado, e críticas legítimas às políticas degradantes e opressivas de Israel e dos israelenses sionistas.

Prestamos a nossa solidariedade à jornalista Lúcia Helena Issa, ao mesmo tempo que condenamos essa desavergonhada manipulação do “antissemitismo”, usada como conveniente arma ideológica contra quem denuncia os crimes de judeus sionistas e do estado de apartheid israelense. A censura do debate público é algo global, e tem a clara tentativa de criminalizar pessoas e movimentos pró-Palestina.

Brasília, 23 de janeiro de 2022

O Portal Desacato também se solidariza com a jornalista Lucia Helena Issa.

 

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