A abertura da possibilidade de venda em leilão de diversos prédios públicos icônicos no Rio de Janeiro, como o edifício Capanema e da UFRJ, permitida pela Lei 14.011 de 2020, acentuou a privatização de imóveis da União que já ocorria. Este fato explícito de abertura do patrimônio público para a iniciativa privada agiu como um gatilho para que a EFoP realizasse um debate sobre os conflitos urbanos.
Além disso, os espaços das universidades, que ocupam terrenos centrais em diversas capitais do país, estão sempre em confronto com os interesses imobiliários privados. Nas universidades, a abertura de prédios e terrenos públicos se encaminha através de mecanismos de concessão e constituição de fundos imobiliários, como no projeto do Viva UFRJ. A permissão de uso de bens públicos pela iniciativa privada para a recomposição do orçamento das IFES também estava prevista no programa Future-se.”