Nome do PM de SC que admite ser racista é divulgado

Internautas empreenderam uma "força-tarefa" para descobrir o nome do sujeito, que foi confirmado pela polícia

Captura de tela

Por Ivan Longo.

O homem que aparece numvídeo que viralizou nas redes nesta sexta-feira (17) chamando uma mulher de “macaca do caralho” e dizendo que “não suporta negro” foi, finalmente, identificado. Ele se chama Hélio Martins e tem 57 anos.

As informações foram confirmadas pela polícia após internautas empreenderem uma “força-tarefa” para identificar o sujeito que admite ser racista.

Ainda na sexta-feira, a Polícia Civil confirmou que o homem é policial militar da reserva no estado de Santa Catarina e que ele mora no município de São Ludgero, localizado a 180 km da capital Florianópolis. Seu nome, no entanto, vinha sendo mantido sob sigilo.

Assista ao vídeo: PM da reserva de SC faz insultos racistas em vídeo. 

Com a confirmação da identidade do PM, internautas têm entrado no perfil de Martins no Facebook para criticá-lo e pedir sua prisão.

Racismo

Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, o PM ainda ameaça bater na mulher que não aparece nas cenas. Ele chega a pegar um chinelo para intimidá-la. As imagens revoltantes circularam na internet durante todo o dia e os usuários das redes sociais pediam para que o vídeo fosse compartilhado até se chegar à identidade do criminoso.

“Teu filho é um maldito de um negro desgraçado, que é pirracento”, diz o policial. A mulher, que seria mãe da criança, questiona então porque o homem dizia aquilo e ele segue com os insultos racistas: “Porque eu tenho ódio, porque eu sou racista, porque eu não suporto negro. Eu tenho amigo negro, mas amigo decente, não essa negrada do caralho, que é marrento que nem tu”.

O delegado responsável pelo caso, Éder Matte, afirmou que um inquérito para apurar o crime de racismo já foi instaurado. Já a Polícia Militar confirmou que o racista que aparece no vídeo é realmente parte de seus quadros e que é um sargento da reserva, fora do serviço ativo desde 2016. Ele será investigado pela Corregedoria da corporação.

 

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