Estão abertas as inscrições para as oficinas artísticas, que começam em outubro e vão até o final de novembro. A ficha de inscrição está disponível no Facebook e Instagram do Rosas Periféricas (link aqui!).
Destinadas a crianças a partir de 7 anos, jovens e adultos, são elas: Construção de Rimas, com Fanieh; Oficina de Passinho, com Pablinho IDD; e História do Funk, com Renata Prado.
Rosas Faz 10 Anos – Memórias de Um Teatro Maloqueiro foi contemplado na 34ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo. Iniciada em março, a programação traz uma mostra de repertório com as produções do coletivo, de 2009 a 2019, e também contempla outras ‘vozes’, inspiradoras para o grupo: montagens de companhias parcerias, oficinas, saraus e rodas de conversa, entre outras.
Entre as próximas atrações, de 2021, está o segundo ciclo de produções do Grupo Rosas Periféricas (2014-2019) com os espetáculos: Narrativas Submersas, Lembranças do Quase Agora, Labirinto Selvático e Ladeira das Crianças – TeatroFunk. O Sarau da Antiga 28 (criado pelo grupo) recebe nos próximos meses o Sarau do Vale, Sarau da Brasa e Sarau Okupação Coragem. E para fechar o segundo ciclo do projeto, acontece uma Roda de Conversa conduzida por Fernanda Haucke, cujo tema é O Corpo da Atriz e do Ator.
Oficinas artísticas
Inscrições grátis: a partir de 15/9 – https://linktr.ee/Rosasperifericas
Acompanhe a programação pelas redes sociais do Grupo Rosas Periféricas:
Facebook.com/rosas.perifericas | Instagram.com/rosasperifericas
Construção de Rimas
Ministrante: Fanieh
06 de outubro a 24 de novembro. Quartas, às 19h.
Plataforma: Google Meet. 20 vagas. Público alvo: a partir de 14 anos.
A oficina de Construção de Rimas aborda aspectos da composição e da estrutura da rima de funk. A ministrante Fanieh procura estimular o raciocínio, a escrita e a criatividade dos participantes por meio de versos, métricas e características melódicas. A abordagem é feita de forma objetiva e clara.
Fanieh (20 anos) nasceu e reside em Guaianazes, extremo leste de São Paulo. É educadora social, atriz, cantora e compositora com fortes influências do rap e do funk paulista, cujas letras e posicionamentos são fixados em suas raízes. Começou a carreira aos 15 anos, apoiada por uma família de artistas, com avô cantor, mãe professora de hip hop e pai percussionista. Participou da primeira faixa do projeto Hervolution – da Kondzilla, em 2021. Em 2020, integrou o elenco da segunda temporada de Sintonia (interpretando a MC Luzi), série da kondzilla em parceria com a Netflix. Aos 14 anos cofundou o Instituto Izaias Luzia, ONG que atua com cultura, esporte e educação nas comunidades carentes ao redor de Guaianazes, pelo qual também atuou como educadora social em projetos de dança e música: CCA’s (Centro para Crianças e Adolescentes) e formação de jovens e MC’s pela educação, idealizado pela rede Gerando Falcões.
Oficina de Passinho
Ministrante: Pablinho IDD
07 de outubro a 25 de novembro. Quintas, às 19h.
Plataforma: Google Meet. 20 vagas. Público alvo: a partir de 7 anos.
Pablinho IDD encontrou no funk o seu espaço de expressão e, por meio dele, vem construindo sua história de resistência. Na Oficina de Passinho, ele apresenta os passos iniciais da dança, que podem ser feitos sem sair de casa e em qualquer lugar. Pablinho conduz os participantes apresentando a estrutura e o significado de cada movimento. Bora se mexer!
Felipe Silva Rocha, conhecido artisticamente como Pablinho IDD é um garoto do Rio de Janeiro que conquistou o Brasil com sua dança e força de vontade. Foi vencedor da Primeira Batalha de Passinho na Ilha do Governador (2015), terceiro colocado no Concurso Passinho de Ouro (2016) e vencedor em quadro Dança de Grupo do Domingão do Faustão (Rede Globo, 2019). Participou de eventos e produções, entre eles: Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 (RJ), espetáculo Baile (RJ), Cia. de Dança #Passinho (SP), Os Clássicos do Passinho (RJ), grupo de dança This is Passinho, Clarin Cia. de Dança, peça de teatro No Passinho dos Tabajaras (RJ) e comerciais para Fiat Touro, Apple (Chile) e Red Bull Motors.
História do Funk
Ministrante: Renata Prado
08 de outubro a 26 de novembro. Sextas, às 19h.
Plataforma: Google Meet. 20 vagas. Público alvo: a partir de 14 anos.
A funkeira e pesquisadora Renata Prado apresenta nesta oficina um relato sobre a História do Funk no Brasil, além de ensinar, passo a passo, como se dança o ritmo que nasceu nas favelas cariocas. Em meados dos anos 70, a soul funk invadiu terras brasileiras e conquistou a população negra que habitava os morros do Rio de Janeiro. A representatividade do funk americano impactou a cultura negra do Brasil, ao ponto de influenciar o estilo de vida das pessoas, desde a moda ao comportamento e pensamento político. Essa musicalidade foi tão marcante que deu origem o funk carioca: ritmo musical que descende da cultura norte-americana.
Renata Prado é estudante de Pedagogia na Unifesp, pesquisadora na área da educação a partir da Lei 10.639/10 (que estabelece as diretrizes e bases para incluir no currículo oficial da rede de ensino educacional a obrigatoriedade da história e cultura afro-brasileira). É idealizadora e articuladora da Frente Nacional de Mulheres no Funk, dançarina & coreógrafa e professora de funk, idealizadora do projeto Academia do Funk e integrante da organização política Coalizão Negra por Direitos. Foi homenageada pelo 15º Prêmio Zumbi dos Palmares, da Assembleia Legislativa de São Paulo, e pela I Sessão Solene de Homenagem ao dia 25 de Julho – Dia internacional da Mulher Negra Latino Caribenha (Dia Internacional de Teresa de Benguela) – pela Câmara Municipal de São Paulo por conta de seu trabalho de base na militância.
Informações à imprensa: VERBENA ASSESSORIA
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