Chefe da PRF nomeado por Bolsonaro deve R$ 50 mil à União por agressão a frentista em posto de Goiás

Silvinei Vasques deu socos no abdômen e costas do funcionário após ele se recusar a lavar um carro da corporação

Silvinei Vasques. Foto: Divulgação

Por Luisa Fragão.

Nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques deve mais de R$ 50 mil à União. O valor equivale a uma indenização que o governo federal precisou pagar a um frentista agredido por Silvinei em 2000.

O caso ocorreu na cidade de Cristalina, em Goiás, em 2000. Silvinei e outros policiais rodoviários pararam com cinco carros em um posto de gasolina. O acusado teria então solicitado que o frentista limpasse uma das viaturas, serviço que foi negado pelo funcionário.

“Conforme consta no referido processo judicial, como no posto de gasolina não tinha como norma fazer a lavagem de veículos policiais, [o frentista] negou-se a proceder conforme lhe foi solicitado e neste momento sofreu agressão física cometida pelo réu Silvinei Vasques, mediante socos em seu abdômen e suas costas, sendo que os demais policiais presentes não fizeram nada para cessar as agressões”, diz o texto da sentença.

“Com tal atitude praticada pelo réu, [a vítima] se sentiu humilhada, levando o mesmo a registrar boletim de ocorrência por conta da agressão sofrida, bem como necessitou se ausentar do trabalho e adquirir medicamentos para tratar as lesões corporais sofridas”, completa.

Segundo reportagem de Hanrrikson de Andrade, no UOL, Silvinei foi condenado pela Justiça Federal de Santa Catarina em 2017, mas vem recorrendo desde então para não assumir o prejuízo gerado aos cofres públicos. À época da sentença, o policial deveria ter pago R$ 71.142,83 aos cofres públicos.

 

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