Fepal
Neste domingo, 29 de novembro, faz 73 que o Plano de Partilha da Palestina foi aprovado na ONU, a despeito da forte oposição da população autóctone, a palestina, de todos os Estados Árabes da região e de boa parte do mundo (só 33 países aprovaram). Não bastasse ser injusta – com a previsão de 56,5% do território destinado a 700 mil judeus, contra 42,9% para 1 milhão e 400 mil palestinos, donos de 94% do território–, a Resolução 181, que recomendou a partição, jamais foi cumprida por Israel. Ela acabou servindo de salvaguarda para que as milícias compostas por estrangeiros sionistas dizimassem o povo palestino e impusessem um projeto de Estado colonial e supremacista, baseado na exclusão, na violência e na intolerância.
Diferentemente do que alguns costumam dizer, esta não é a história de uma guerra ou de um conflito, é a história da remoção forçada e continuada de um povo de sua terra ancestral. Mas é também uma história de resistência, de luta pela preservação de uma identidade e pela retomada de direitos.
Seguiremos sempre – enquanto não formos atendidos – pedindo justiça e reparação para a Palestina e seu povo. Pelo direito de retorno dos refugiados, pela autodeterminação do povo palestino, pelo cumprimento do direito internacional e pelo fim da ocupação militar, dizemos basta!
O mundo só terá paz quando a Palestina for livre e a Israel for negada a sua impunidade!