União Democrática das entidades Palestinas do Brasil .- Na véspera do “Dia do Preso”, 17 de abril, os presos palestinos nas penitenciarias israelenses anunciaram uma greve de fome reivindicando a fim de melhorar as condições de vida humanitária nas prisões da ocupação, e em defesa de sua dignidade e liberdade. 1600 presos anunciaram a greve através de um comunicado em nome de todas as facções palestinas.
Note-se que a situação dos presos nas penitenciarias da ocupação tornou-se muito difícil e muito perigosa, pois são submetidos a um ataque feroz por agentes de segurança israelenses e as administrações das penitenciarias, onde a vida dos presos é ameaçada todos os dias.
Vale lembrar que alguns dos detentos administrativos, como Khader Adnan e Hana Shalaby tinham aderido greve de fome 66 e 44 dias, e centenas de presos continuam em greve há mais de 46 dias reivindicando as suas detenções administrativas e exigindo suas soltura imediata.
Na condição difícil e perigosa em que vivem os detentos nas prisões da ocupação, o movimento nacional de presos manifestou sua indignação em defesa da sua liberdade, dignidade e direitos humanos. As suas exigências são as seguintes:
1- acabar com a política de detenção administrativa
2-acabar com a política de isolamento individual
3-a volta do ensino universitário
4-acabar com os ataques e incursões nas secções dos presos
5-a permissão da visita dos familiares dos presos, especialmente os que são da Faixa de Gaza
6-melhorar o tratamento médico dos presos doentes
7-parar a política humilhante de revista dos familiares dos presos durante a visita deles
8- permissão de entrada de livros, jornais e revistas
9-parar as punições individuais e coletivas contra os presos
A União Democrática das Entidades Palestinas do Brasil através desse comunicado vem expressar o seu total apoio de todas as legitimas reinvindicações dos presos palestinos nas prisões da ocupação de alcançar através da batalha dos “estômagos vazios”, e reafirma de novo a necessidade de união entre todos facções nas prisões nesse exato momento para enfrentar o ataque feroz das forcas de ocupação, onde o objetivo deles é violar os direitos humanos e legais dos presos.
Por fim, pedimos a união do povo e suas forcas políticas, entidades nacionais, organizações nacionais e internacionais, movimentos de solidariedade, de direitos humanos e Nações Unidas, que manifestem seus repúdios contra o Estado de apartheid de Israel e peçam a liberação de todos os presos palestino