O cotidiano das pessoas durante a pandemia de coronavírus, pelo Brasil e pelo mundo – vencer a covid-19 é papel da ciência

Foto: Jorge Paulo Pereira dos Santos

A sabedoria e a ignorância se transmitem como as doenças, daí a necessidade de se saber escolher as companhias.

Shakespeare

A peça Rei Lear, de Shakespeare, fora escrita durante a peste bubônica, no início de 1600, epidemia que matou aproximadamente 10% da população de Londres; uma peste, que se estendera entre 1603 e 1613 – foi nesse período o apogeu da escrita de Shakespeare – Rei Lear, fora escrita durante sua quarentena, trazendo o caos vivido à época, os milhares de mortes e o desespero vivido pela população daquele tempo. Isso nos faz crer que grandes coisas surgem em tempos de enormes dificuldades e incertezas.

O coronavírus, covid-19, SARS-Cov-2 e mais 16 termos usados na pandemia, tomaram de assalto a humanidade nos últimos meses, mas ainda estão distantes do longo período de pestes vividas por Shakespeare. Mesmo tendo sido descoberto em 31 de dezembro de 2019, na China, os coronavírus humanos foram isolados, inicialmente, em 1937, mas sua descrição se deu, apenas, em 1965. Contudo, foi em 2020 que ele se transformou em epidemia, a partir da China, atingindo todos os cantos do planeta Terra, transformando-se, em uma pandemia, esta que a humanidade está vivendo agora.

Muitos serão os reflexos desta atual pandemia vivida pela humanidade, pois é crescente o número de casos, gerando uma crise no sistema de saúde, sobretudo o público. Faltaram, nas últimas décadas, ações inteligentes sobre os territórios vividos pelos seres humanos, que, a cada ano, tornam-se mais urbano, mais próximo, mais amontoado. Isso sem mensurar as condições de vida das populações, mais alarmante, para as que vivem em profunda vulnerabilidade social. O que se viu, nos últimos anos, foram políticas públicas desarticuladas da realidade vivida pelas populações – políticas públicas ocorridas dentro de medidas impostas pelo capitalismo rentista, privatista e baseado no individualismo, atos e fatos, que colocaram todas as sociedades em risco, aliás, sempre estiveram em risco, colocando-as, na realidade, no perigo que se vive neste momento histórico.

Governos e suas políticas públicas malditas impostas por meio de austeridade fiscal da economia alheia, infligidas pelo centro desse capitalismo rentista, causaram retrocessos enormes em muitos países. Mas não esperavam “eles” que o coronavírus fosse agir, de forma sorrateira, sobre o mundus-economicus. Sobressai-se, a partir desse mundus-economicus, para a urgência de um mundus-academicus, pois apenas a ciência poderá encontrar uma solução para o tratamento das duas doenças: a do capitalismo rentista e a do individualismo humano, que colocam em xeque a própria civilização humana. Esse status quo está em perigo, pois, na maioria das vezes, o infectado pela peste do coronavírus não pode ser identificado imediatamente, impedindo um tratamento rápido e correto dos contaminados e dos doentes.

As estruturas destes Estados apontados não estão organizadas para lidar com as próprias contradições por eles geradas. Nesse sentido, os temores das sociedades se ampliam, porque é sabido que a estrutura estatal vem sendo enfraquecida, em nome e, por meio, do capitalismo rentista, enquanto que o coronavírus tem o poder de causar um genocídio em massa, com proporções globais, infinitamente superiores às pestes vivenciadas pela humanidade, noutros momentos da história, quando as geografias humanas eram outras, mas não menos letais. Por isso, nesse instante, a ciência tornou-se superior à economia, mas não se pode ser ingênuo ao achar que a ciência vencerá essa batalha universal, pois é a economia que está forçando a ciência na busca do antídoto, para ela seguir, rentista, depois de ter que conviver com uma nova fase keynesiana, nesse início de século, em que, novamente, o Estado se tornou um agente indispensável.

Mas nada disso dá garantias para milhões de seres humanos que vivem espremidos em casas, barracos, palafitas, em centena de milhares de vielas espalhadas pelas urbanizações do mundo atual. Com milhões de pessoas dividindo pouco espaço em condições péssimas, a disseminação do coronavírus será facilitada e avassaladora sobre os pobres e miseráveis, pois é, praticamente, impossível um isolamento social solicitado pelas autoridades – esse distanciamento social permite que a classe média, a burguesia e a elite tenham mais sorte.

Da mesma maneira, manter as crianças e os jovens estudando, em tempo de pandemia, se tornou algo típico da sociedade burguesa individualista, pois, em países como o Brasil, milhões de crianças se alimentam na escola, pois não possuem comida em casa. Então, se falta comida, não haverá um notebook com acesso a uma internet de banda larga para assistir às aulas remotas, acessar os links impostos pelos(as) educadores(as) escravizados(as) pelo escritório/gabinete em casa (home office, termo glamouroso para a escravização do capitalismo-rentista-pandemônico). Tais fatos abrirão um abismo social e socioeducacional de proporções inimagináveis para as sociedades contemporâneas. A sociedade brasileira já viveu um momento parecido com este do Coronavírus, quando, em 1974, em plena ditadura civil-militar, uma epidemia de meningite atingiu o país, não muito distante do atual espírito do governo da federação de hoje. Ouve toda uma tentativa de silenciar a epidemia, emudecendo a imprensa, fato que impediu ações rápidas e adequadas para o confrontamento, pois pairava no ar o mesmo pretexto atual, de não causar pânico e de salvaguardar a economia, que deveria estar acima da vida do cidadão e da cidadã – mas as escolas entraram em quarentena, não só elas.

Educar as crianças a distância é uma enorme hipocrisia advinda com o isolamento social, e é fruto dessa sociedade adoecida pelo empreendedorismo e individualismo universalizantes. Mesmo para aquelas que possuem meios e infraestrutura para tais medidas educacionais, as crianças e os jovens, principalmente estes, precisam atravessar a pandemia sem mais essa preocupação, a obrigação de dezenas de tarefas, a obrigação de ler dezenas de conteúdos por educadores que são obrigados a impor-lhes isso, para que possam garantir seus empregos, mostrando-nos, com as pessoas não aprendem com os sinais enviados por um vírus, invisível aos olhos humanos, que a todos e todas pode dizimar. Que diferença faz se um jovem vai entrar na faculdade com 18 ou 19 anos? Nenhuma, pois o desespero do imediatismo dessa sociedade individualista não é representativo de uma vida em felicidade. Há coisas melhores para crianças e jovens em isolamento social, isso direcionando apenas para a classe média desesperada pela “formação” do seu filho, ou filha, tais como: desenhos animados educativos, links de visitas em museus, cidades, paisagens etc., mesmo, e sempre, correndo o risco de cair nas artimanhas de youtubers que fazem vídeos de qualidade duvidosa. As crianças e os jovens já estão cercados, nesses dias de isolamento forçado, pelas mortes contadas estatisticamente pelos telejornais, assim como são obrigadas a se desinfectar a cada saída rápida de dentro de casa – já há um fardo enorme sobre seus ombros humanos. Eles e elas não perderão um semestre ou um ano, eles e elas ganharão um semestre ou um ano. É hora de aprender e apreender com tudo isso que estão vivendo, mesmo nas horas de tédio, de incertezas e, em breve momentos, de alegrias, em meio a esta pandemia.

Mas o Brasil é um país que não aprende; negar uma epidemia/pandemia, como se faz agora, é a tônica das políticas públicas dos interesses das elites e da burguesia nacional. O passado nos mostra que, em situações de uma praga se alastrar sobre um território, as quarentenas são eficazes, mesmo que não tenham impedido a morte do presidente Francisco de Paula Rodrigues Alves, em 1918, pela Gripe Espanhola – esta, que nasceu nos Estados Unidos da América, mas que ganhou o nome de espanhola – assim como milhares de outras pessoas.

Epidemias, ou mesmo pandemias, são ruins, mas quase sempre tendem a piorar – seguem a lógica das enchentes urbanas, ou seja, as piores sempre estão por vir – afinal, as populações sempre crescem. E, como somos muitos, temos de estar sempre preparados para o pior, para ter a garantia de que seja menor o impacto. Mas não escapamos do medo disso tudo, porque, enquanto humanos, sabemos o poder destrutivo que pode vir da natureza, ou de nós mesmos. Mas nada mais assustador, no imaginário popular, do que uma pandemia, pois ela é associada a uma profunda ansiedade que envolve a extinção humana na Terra, ficando ao lado de coisas tão destrutivas, como uma guerra nuclear ou o impacto de um asteroide sobre o planeta.

Este é um momento de muitas incertezas. Mesmo que acreditemos no poder da ciência, para resolver problemas e garantir a existência da vida, há o confrontamento com tais verdades, uma vez que a ciência é, assim como a sociedade, fruto do contraditório e do controverso. A economia, como ente, parece acreditar mais no poder curador das mazelas da forma de vida capitalista sobre a Terra, do que dos próprios seres humanos, tanto que há toda uma crença, em parte da sociedade, de que a própria ciência teria criado o vírus, escolhendo-o como a peste apocalíptica da atualidade – a sociedade é imediatista, exige que a ciência lhe dê uma resposta imediata, nunca compreendeu que a ciência se faz, também, de refutações.

As pessoas, mesmo confinadas, as que podem assim estar, estão vivendo um momento único na história da humanidade, vivem uma catástrofe sanitária da saúde coletiva, que afeta a vida em todas as escalas do geográfico – do local ao global. É, indiscutivelmente, uma crise da civilização humana, que exigirá uma profunda mudança de hábitos, costumes – em síntese, uma mudança de vida, sobretudo no que tangência ao comportamento humano-natureza e humano-humano.

Que esse momento de confinamentos, isolamentos e afastamentos seja o despertar de uma nova era – que seja a era da sensibilização de cidadãos e cidadãs. É preciso que seja algo maior do que conscientizar, pois sensibilizar é algo muito mais profundo, rompendo os absolutismos, incluindo os dogmas das crenças, ressignificando a vida sobre a Terra.

Mas não se poder dissociar esse momento de pandemia com a realidade do mundo político atual, pois quanto mais distante estiver um sistema de saúde público (do Estado) para a população, maiores serão os danos sofridos pelo povo durante uma situação de pandemia como esta. A saúde precisa ser dirigida pelo Estado, e não pelas empresas do setor saúde, basta observar a situação com que a pandemia chegou aos Estados Unidos da América, para se ter uma ideia dos que irão morrer e dos que irão sobreviver durante a pandemia. O lucro não pode estar acima da vida humana. Que esta, também, seja uma lição trazida pelo coronavírus. Por fim, é a ciência, com todos os seus dilemas, que deve dar respostas para a sociedade, pois em situações como esta que a humanidade está vivendo, as opiniões pouco importam, mesmo saídas da boca de um chefe de estado ou de um cidadão comum.

Alguns Estados tomam medidas mais enérgicas para manterem sua população confinada, enquanto outros são mais flexíveis e, por conta disso, colocam as pessoas em perigo – leia-se, o Brasil como exemplo negativo. Alguns estados tomam medidas mais enérgicas para manterem sua população confinada, enquanto outros são mais flexíveis e, por conta disso, colocam as pessoas em perigo – leia-se o Brasil como exemplo negativo.

Diante da necessidade de isolamento social, a aceitação dessa condição é a única forma de reduzir as tensões mentais e emocionais, mantendo cotidianos em casa e, quando possível, ir mudando tais cotidianos. Essa parece uma receita de autoajuda para resolver um problema sério, mas não o é, pois aceitar que o confinamento será passageiro reduz a perda de forças emocionais, sendo mais positivo do que ficar lutando, mentalmente, contra a quarentena. Interessante observar que, desde as primeiras semanas de isolamento social, as pessoas começaram a ver animais nas ruas, pássaros nas soleiras das janelas, golfinhos nos canais de Veneza, águas limpas na baía da Guanabara, dentre outros exemplos. Tais animais sempre estiveram entre nós, subsistindo aos dejetos e resíduos que geramos enquanto sociedade de consumo; eles sempre estiveram ali. Mas escravizados pelo sistema de uma vida que tem de ser empreendedora, consumista e individualista, nada era possível ver, agora, confinados, olhamos para o mundo, o mundo por nós vivido, com o olhar menos míope.

Não há receitas para viver esses dias, mas há que suportá-los, cada qual à sua maneira inventiva. Esse foi o objetivo dessa coletânea de imagens do cotidiano das pessoas que estão em isolamento social. Usando os meios disponíveis para contato humano, e-mail, Facebook, WhatsApp e Instragram, que estão disponíveis para uma parcela da humanidade e, evidentemente, os contatos que se tem por tais redes de amizades, foi solicitado que enviassem uma fotografia do seu cotidiano. Não foi imposto um padrão ou um determinado olhar sobre o seu mundo vivido, bastava fazer a fotografia com o aparelho de celular, adicionar um título à imagem, datar, localizar e dizer quem eram, enviando um breve currículo, ou indicativo do que fazia na/da vida. Não havia apelo estético ou de qualidade. Bastava uma imagem do cotidiano, sem a necessidade de geografizar, considerando ser uma Revista Científica de Geografia.

Aos olhos de alguns indivíduos, parece estranho registrar imagens do cotidiano das pessoas em tempo de pandemia. Se for considerado o fato de que nas grandes pandemias ou pestes vividas pela humanidade, não havia nem contato por rádio, quiçá meios de comunicação em rede que atingisse as massas, as informações e as contagens de mortos eram imprecisas, pois cada um tinha que dar fim no corpo de um ente querido morto dentro de casa, porque o Estado, como o temos, ainda gatinhava. Mas essas imagens do cotidiano possuem outro papel, que vai além das milhares de imagens diárias lançadas nas redes de comunicações, via internet, para todo o mundo ver, das gentes mortas na Itália, no Irã, no Brasil, na Espanha, na Nova Zelândia, no Equador etc. Essas imagens, abrem, também, um horizonte para o futuro, pois a partir dessa pandemia, viveremos em outro mundo, que precisará ser mais criativo e, mais cultural, com mais liberdades e mais diálogos.

O que se pedia, ao solicitar uma fotografia do seu cotidiano, era uma imagem do “eu” nesse momento da história. Sou “eu” na minha geografia cotidiana, no meu lugar. É algo para além do mundo genérico e com milhões de informações e notícias falsas e opiniões sem fundamentos, despejadas na tela dos celulares e computadores das pessoas. Essa coletânea tem um valor simbólico, sou “eu”, em um coletivo de mais de 100 outros “eus”, dividindo vidas, rompendo o individualismo desta época que é mais do que líquida, é gasosa, em que tudo se desmancha no ar, tudo tem valor efêmero, tudo é nada – o vazio de uma civilização entulhada de coisas sendo rompido.

Eram esperadas umas 50 fotografias de cotidianos, mas este editor da Revista, recebeu mais do que o dobro do esperado. São imagens as mais diversas, a ampla maioria dos dias atuais em confinamento, umas poucas vindas do passado, remetendo ao retorno de uma vida tida como o que se tinha como normalidade. Há paisagens, horizontes, estradas, ruas, apartamentos, plantas ornamentais, animais de estimação, lavouras sendo plantadas, crianças, adultos, idosos, escritórios, pessoas trabalhando, rostos, corpos, solidariedade, sonhos, esperanças, angústias, medos e fé.

Há, na sequência, imagens do cotidiano da pandemia do Coronavírus de muitos lugares do Brasil, do Acre e do Ceará, atravessando o Brasil, até o Rio Grande do Sul. Mas há imagens do Haiti, de Portugal, de Cabo Verde, dos Estados Unidos da América e do México. A Revista Geographía Opportuno Tempore agradece a contribuição e o registro perpétuo de Todos e Todas que atenderam ao chamado, que dispensaram alguns minutos, eternizando, nesta Revista, a pandemia de 2020, que já faz parte da história da humanidade, porque somos parte das geografias das vidas, mesmo em tempos de geografias das mortes – tudo isso se caracteriza dentro de um processo de evolução da humanidade, mas que precisará passar por uma profunda mudança cultural, sobretudo em relação ao meio ambiente – em um mundo onde as pessoas se enxerguem como parte do meio ambiente, evoluindo como sociedade e, deixando de querer evoluir individualmente.

Nesse momento, no atual confinamento social, é preciso ignorar toda a pressão para ser produtivo, é preciso pensar em viver e, olhar para horizontes futuros, pois essa situação de perigo, nunca vai terminar, outras pestes virão, outros desafios serão impostos. Mesmo controlando a pandemia, e isso acontecerá nos próximos meses, ela (os temores) seguirá conosco por anos e décadas.

Estamos no início de uma grande marcha universal, muitas pessoas não entenderam isso ainda – o fato de que o Mundo já mudou, a partir de mais essa pandemia.

Nilson Cesar Fraga

Veja as fotos nesse link  

Editor da Revista Geographía Opportuno Tempore, em 21 de abril de 2020, em isolamento social devido à pandemia do Coronavírus, no outono do Hemisfério Sul, em Londrina, Paraná, Brasil.

Autor / Autora Local Fotografado

Pág.

Pedro Höfig Unaí, Minas Gerais, Brasil

129

Conrado Márquez Rosano Ciudad de México, México

130

Rui Jacinto Ilha de S. Antão, Cabo Verde

131

Fernando Luiz Araújo Sobrinho Lisboa, Portugal

132

Jorge Paulo Pereira do Santos Saquarema, Rio de Janeiro, Brasil

133

Cleusi Teresinha Bobato Stadler Ponta Grossa, Paraná, Brasil

134

Hebert Nuvens de Alencar Nova Olinda, Ceará, Brasil

135

Alan Guilherme Santos de Oliveira Fartura, São Paulo, Brasil

136

Jonatas Ferreira Costa Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

137

Nilson Cesar Fraga Londrina, Paraná, Brasil

138

Edna Pereira da Silva Londrina, Paraná, Brasil

139

Sergio Ricardo Vitiello Porto União, Santa Catarina e

União da Vitória, Paraná, Brasil

140

Diego da Luz Rocha Videira, Santa Catarina, Brasil

141

Jessica M. Siqueira Silva Londrina, Paraná, Brasil

142

Angela Zatta Videira, Santa Catarina, Brasil

143

Ana Claudia Vieira Martins Paranaguá, Paraná, Brasil

144

Dom Luiz Carlos Eccel Brusque, Santa Catarina, Brasil

145

Daniela da Silva Pieper Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil

146

Saionara Figueiredo Santos Palhoça, Santa Catarina, Brasil

147

Rogério Nogueira de Mesquita Bujari, Acre, Brasil

148

Miana David Pizzuti Trombudo do Contestado

(Lebon Régis), Santa Catarina, Brasil

149

Serli Aparecida de Lima da Silva Timbó Grande, Santa Catarina, Brasil

150

Denise Setti Bernaldo de Lara Fernandes Pinheiro, Paraná, Brasil

151

Naibi Souza Jayme Rolândia, Paraná, Brasil

152

Conrado Márquez Rosano Ciudad de México, México

153

Carla Maria Freres Stipp Londrina, Paraná, Brasil

154

Elisângela Costa de Araujo Apucarana, Paraná, Brasil

155

Tiago Rafael Marczal Cruz Machado, Paraná, Brasil

156

Lisiane Freitas de Freitas Londrina, Paraná, Brasil

157

Tania Mara Muller Teider Lapa, Paraná, Brasil

158

Elissandro Santana Porto Seguro, Bahia, Brasil

159

Alexandro Malakovski Jaraguá do Sul, Santa Catarina, Brasil

160

Rozalia Brandão Torres Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil

161

Maria Cleide Baldo Maringá, Paraná, Brasil

162

Fábio de Souza Oliveira Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

163

Mauro José Ferreira Cury Foz do Iguaçu, Paraná, Brasil

164

Sheila Castro dos Santos Santarém, Pará, Brasil

165

Marcus Antônio Matozo Araucária, Paraná, Brasil

166

Alonso Figueroa de Souza Santos Curitiba, Paraná, Brasil

167

Hygor Rafael Brandão Silva Inhumas, Goiás, Brasil

168

Aline Fraga Pereira São José, Santa Catarina, Brasil

169

Marc Donald Jean Baptiste Tilorye, Ouanaminthe, Haiti

170

Jandir Alves de Souza Trombudo do Contestado

(Lebon Régis), Santa Catarina, Brasil

171

Matheus Oliveira Martins da Silva Londrina, Paraná, Brasil

172

Roberto César Cunha São Luís do Maranhão, Brasil

173

Everaldo Batista da Costa Brasília, Distrito Federal, Brasil

174

Filipe Barbosa de Lima Londrina, Paraná, Brasil

175

Hortência Gomes de Brito Souza Chapada Diamantina, Bahia, Brasil

176

Gessilda da Silva Viana Sarandi, Paraná, Brasil

177

Celio Silva Meira Poções, Bahia, Brasil

178

Alessandra S. da Silva Manchinery

Assis Brasil, Acre, Brasil

179

João Batista Ferreira dos Santos

Matos Costa, Santa Catarina, Brasil

180

Katiucy Gisele Pionezzer Timbó Grande, Santa Catarina, Brasil

181

Patricia da Cunha Gavasso União da Vitória, Paraná, Brasil

182

Ivonete Aparecida Oliveira de Jesus Londrina, Paraná, Brasil

183

Maira Sayuri Sakay Bortoletto Londrina, Paraná, Brasil

184

João Batista Ferreira dos Santos Calmon, Santa Catarina, Brasil

185

Tchello d’Barros Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

186

Dean Gomes de Oliveira Goioerê, Paraná, Brasil

187

Jucelei de Fátima Souza Timbó Grande, Santa Catarina, Brasil

188

Ivanete Galvão Adams Santos Londrina, Paraná, Brasil

189

Sandra Aparecida Costa Ferrer (Flor) Londrina, Paraná, Brasil

190

João Roberto Mendes Barreiras, Bahia, Brasil

191

Viggo Dieter Krapf Schultz Blumenau, Santa Catarina, Brasil

192

Fred Spinoza Tabatinga, Amazona, Brasil

193

Eder Batista da Silva Recife, Pernambuco, Brasil

194

Moisés António Luanda, Angola

195

Ana Paula Ferreira Motta Curitiba, Paraná, Brasil

196

Ricardo Prestes Pazello Curitiba, Paraná, Brasil

197

Soeli Miranda General Carneiro, Paraná, Brasil

198

Estevan Bartoli Parintins, Amazonas, Brasil

199

Camila Doubek Londrina, Paraná, Brasil

200

Leonardo Aparecido de Lima da Silva Timbó Grande, Santa Catarina, Brasil

201

Adair da Silva Mattos Trombudo do Contestado

(Lebon Régis), Santa Catarina, Brasil

202

Marli Mendes Gomes Soares Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina, Brasil

203

Cidnei Raul Soares Santo Amaro da Imperatriz, Santa Catarina, Brasil

204

Urda Alice Klueger Palhoça, Santa Catarina, Brasil

205

Lucas Aguiar Tomaz Ferreira Poções, Bahia, Brasil

206

Agda Cristina Valle Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil

207

Kelvin Augusto Vitória da Conquista, Bahia, Brasil

208

Rafael de Souza Dias Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

209

Maria Salete Dias da Rocha Trombudo do Contestado

(Lebon Régis), Santa Catarina, Brasil

210

Mateus Costa Santos Aracatu, Bahia, Brasil

211

Marcelo Bordin Curitiba, Paraná, Brasil

212

Ilia Alvarado-Sizzo Ciudad de México, México

213

Maria Madalena de Aguiar Cavalcante Porto Velho, Rondônia, Brasil

214

Godofredo de Oliveira Neto Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil

215

Claudia Weinman São Miguel do Oeste, Santa Catarina, Brasil

216

Toni Laine Elias Curitiba, Paraná, Brasil

217

Marcia Fusinato Barbosa Athayde José Boiteux, Santa Catarina, Brasil

218

Ivanira Falcade Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil

219

Elisangela Machado Brasília, Distrito Federal, Brasil

220

Carlandio Alves da Silva Cacoal, Espigão D’Oeste e Rondolândia, em Rondônia e Mato Grosso, Brasil

221

Flamarion Dutra Alves Alfenas, Minas Gerais, Brasil

222

Sérgio Augusto Pereira Cornélio Procópio, Paraná, Brasil

223

Laura Terezinha dos Santos Teixeira Soares, Paraná, Brasil

224

Cláudio Jesus de Oliveira Esteves Quatro Barras, Paraná, Brasil

225

Maria do Carmo Ramos Krieger Curitiba, Paraná, Brasil

226

Alexsandra Ferreira da Cunha Tampa, Florida, Estados Unidos da América

227

Vanessa Maria Ludka Cornélio Procópio, Paraná, Brasil

228

Flamarion Dutra Alves Alfenas, Minas Gerais, Brasil

229

Matheus Henrique de Freitas Rocha Londrina, Paraná, Brasil

230

Ana Luzia Zatta Leite Videira, Santa Catarina, Brasil

231

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