Olavo de Carvalho corrobora tese de Ernesto Araújo sobre “comunavírus”: Criado pelo serviço secreto chinês

Guru do governo Jair Bolsonaro, Olavo diz que coronavírus mata menos do que qualquer doença e é parte de "trapaça criada pelo serviço secreto chinês, para o qual trabalham tantos políticos e altos funcionários do estado brasileiro"

Por Plinio Teodoro.
  

Idealizador da tese de que o coronavírus é parte de um plano comunista para instituir um governo mundial usando organismos multilaterais, o guru Olavo de Carvalho saiu em defesa de seu pupilo, o ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo, e em publicação no seu facebook nesta quarta-feira (22) afirma que o coronavírus foi criado pelo serviço secreto chinês, onde trabalham políticos e funcionários do Estado brasileiro.

“O coronga foi e é a maior trapaça política da história humana. Trapaça obviamente criada pelo serviço secreto chinês, para o qual trabalham tantos políticos e altos funcionários do estado brasileiro”, escreveu o guru do governo Jair Bolsonaro, ressaltando em outra publicação que “o coronga mata menos do que qualquer outra doença do mundo”.

Araújo foi às redes sociais para alertar sobre um “plano comunista”, o qual ele chama de “comunavírus”, de apropriação da pandemia do Covid-19 para “subverter a democracia liberal”.

“Não bastasse o Coronavírus, precisamos enfrentar também o Comunavírus. No meu blog, analiso o livro ‘Virus’; de Slavoj Žižek e seu projeto de usar a pandemia para instaurar o comunismo, o mundo sem nações nem liberdade, um sistema feito para vigiar e punir”, escreveu o ministro no Twitter.

Em seu blog, o ministro de Relações Exteriores aproveita para atacar a Organização Mundial da Saúde (OMS) e diz que transferir poderes nacionais à organização não tem eficácia comprovada. Ele diz ainda que o “plano comunista” em curso pretende utilizar a OMS como “primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária”.

“Sim, não é o comunismo de outrora, que instalava ora num país, ora noutro, um sistema de planejamento econômico central, sempre fracassado em proporcionar bem-estar, sempre exitoso em controlar e oprimir a sociedade. Trata-se agora de um planejamento central mundial, que certamente traria o mesmo fracasso e o mesmo êxito desse modelo quando aplicado no passado na escala nacional”, escreve o ministro, que é doutrinado de Olavo de Carvalho.

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