Voltamos! E não podemos negar que o FITA – Festival Internacional de Teatro de Animação – tenha deixado saudades durante o ano de 2018. Foram inúmeras as mensagens que recebemos, indagando sua falta no ano passado. Essa manifestação representa uma das principais razões que nos fazem continuar: o reconhecimento do público e dos artistas.
Em um balanço das 11 edições do FITA, percebemos a necessidade de distintas formas de atingir o público para além dos edifícios teatrais: seja a partir de novas modalidades, como a Mostra de Rua que nesta edição se desdobra como uma atividade paralela específica para a linguagem, ou a partir da busca de novas localidades no interior do estado em conjunto com novos parceiros, como é o caso das atividades que serão realizadas na cidade de Campos Novos. Ambas as ações, que acontecem de forma paralela à programação nas cidades de Florianópolis e São José, contribuem com a descentralização e a democratização do acesso à arte, um dos pilares que sustentam nossa trajetória.
Para este ano, a curadoria elaborou uma seleção de espetáculos diversificada e voltada para diferentes públicos e grupos sociais. Sob essa perspectiva, elencamos em nossa programação obras oriundas de estados brasileiros (Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) e de países da América Latina (Argentina e Chile) e Europa (Espanha).
Com um ano de intervalo após a última edição, o FITA retoma suas atividades em 2019, tendo a palavra “reexistência” como força motriz para um movimento de ressignificação. Esse intervalo, porém, não significou estagnação: em 2018, sem o aporte financeiro necessário para a realização integral do Festival, conseguimos realizar a 3º edição de seu Colóquio Internacional, um espaço efervescente de pesquisa, reflexão, discussão e apreciação do Teatro de Animação e do contexto que atravessa essas criações e nossas vidas. Afinal, reexistir é pôr-se em movimento, reinventar-se, transmutar-se – verbos que exigem e fazem necessárias novas estratégias. Com esses verbos presentes em nossos horizontes e cientes dessa necessidade, brindamos à 12º edição deste festival, certos de que a reexistência é imprescindível para que possamos atingir novas perspectivas.
Reexistimos!