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Se alguém tinha dúvidas acerca de como Maurício Macri pôde fazer tudo o que fez contra o povo argentino, agora já sabe. Embora pareça incrível, Macri tentará se reeleger, e seu companheiro para vice é, nada menos, que o presidente do bloco dos senadores “opositores”, Miguel Ángel Pichetto.
Por Débora Mabaires, para Desacato.info.
Pichetto teve seu batismo de fogo nos Estados Unidos, em abril deste ano, quando os poderosos banqueiros que engordaram suas ganâncias, graças à política de Mauricio, o abençoaram.
O banco BBVA e o britânico Banco Barclays organizaram reuniões com “fundos comuns de investimento”, ou como são chamados na Argentina: fundos abutres: Black Rock, VR Capital, Alliance Bernstein, Autonomy Capital Research LLP, Bluecrest Capital MGT LLP, Blue Mountain, Citadel Asset Management, Compas Group LLC, Contrarian Capital Management LLC, Dimaio Ahmad Capital LLC, Emso Partners Limited, Goldentree Asset Management LP, Gramercy, HSBC Global Asset Management, King Street Capital Management, Kirkoswald Capital Partners LLP, Lazard Asset Management, Louis Dreyfus Corporatiom, Metlife, Milleniun Partners, Moon Capital Management LP, Morgan Stanley Investment Management, NWI Management LP, Prudential Investment Management, Schroders Investment Management, TIAA, Van Eck Associates Corporation, VR Global Partners LP, Warlander Asset Management LP, York Capital Management LP.
Também foi ungido pelo Congresso Judaico Mundial (WJC, siglas em inglês – N.T.), uma organização não governamental que, no entanto, conseguiu obter de Pichetto o compromisso de compartilhar informação das agências de seguridade do nosso país.
Não é um tema pequeño, Miguel Ángel Pichetto preside a comissão de inteligência no Congresso da Nação e é membro do Conselho da Magistratura, o órgão que deve julgar e destituir juízes. Neste momento, em suas mãos esta a destituição, a pedido de Maurício Macri, do juiz Alejo Ramos Padilla, que investiga as provas da ingerência dos Estados Unidos, ou de alguma de suas agências de inteligência na Argentina e na América Latina.
Macri sabe que é improvável que possa ganhar as eleições presidenciais. Tal como vêm demonstrando todas as eleições provinciais seu espaço político ficará em terceiro lugar, mas, esta jogada permitiria a Macri uma garantia de impunidade da que gozaria no futuro.
Enquanto isso a economia e o aparelho produtivo do país se pulverizam. As evidências da corrupção no governo Macri já não podem ser ocultas. O apagão do domingo passado, 16 de junho, deixou sem luz a todo o país, mas, também parte do Uruguai, Brasil e Paraguai.
O ministro de Energia, Gustavo Lopetegui, é uma hilariante coletiva de imprensa, disse que não sabiam qual era o problema mas, que não voltaria a acontecer.
A bronca da população, que teve que festejar o dia do pais às escuras, viu-se substituído pela incredulidade ante a leviandade do ministro.
O presidente Mauricio Macri, primeiro botou a culpa na Binacional Yacyretá, por deixar sem luz a 50 milhões de pessoas. Depois, ante a enérgica desmentida do organismo oficial, reconheceu que foi uma falha no sistema de transporte da energia.
E quem transporta a energia?
A empresa Transener, do seu amigo, Marcelo Mindlin, é a empresa que concentra todas as transportadoras de energia de toda a Argentina. Onde se originou o apagão? Na região do litoral, ou seja, especificamente a área que tem em concessão a empresa transportadora, Yacylec SA que pertence a… Mauricio Macri e sua família.
Esta empresa deve cifras milionárias de impostos ao Estado desde o ano 1998. Sobrevive no delito graças à trama de cumplicidades judiciais que protege a Macri. Por tal motivo, Macri pode descuidar muitas coisas, mas jamais a malha judicial. Ela é que permitiu a Macri chegar até aqui e fazer o que faz.
Pichetto não servirá para ganhar a eleição. Fideliza seu núcleo de votantes mais duro à qual encanta com suas expressões xenófobas e racistas, mas não soma votos novos. Sua eleição é puramente conservadora: manter as aparências, girar ainda mais à direita e sustentar os vínculos com os governadores e juízes com os que Miguel Ángel Pichetto tem uma muito boa relação, construída ao longo de quase 20 anos de habitar o Congresso.
Seja quem for que ganhe as eleições não será fácil governar à Argentina.
Enquanto deixa às escuras milhões de pessoas, Macri segue mexendo as peças de sua armação macabra para continuar, impunemente, roubando aos argentinos.
Como uma grande metáfora do seu governo, Maurício Macri desligou o país. Esperemos que as luzes dos opositores alcancem para sair do labirinto.
Tradução: Raul Fitipaldi, para Desacato.info
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Macri, o dono da luz
Si alguien tenía dudas acerca de cómo Mauricio Macri ha podido hacer todo lo que hizo contra el pueblo argentino, ahora ya lo sabe. Aunque parezca mentira intentará ser reelecto, y su compañero de fórmula es nada menos que el presidente del bloque de senadores “opositores”, Miguel Ángel Pichetto.
Pichetto, ha tenido su bautismo de fuego en Estados Unidos en abril pasado cuando los poderosos banqueros que han engordado sus ganancias gracias a la política de Mauricio Macri, lo bendijeron.
El Banco BBVA y el británico Banco Barclays, organizaron reuniones con “fondos comunes de inversión” o como los llamamos en Argentina: fondos buitres, tales como Black Rock, VR Capital, Alliance Bernstein, Autonomy Capital Research LLP, Bluecrest Capital MGT LLP, Blue Mountain, Citadel Asset Management, Compas Group LLC, Contrarian Capital Management LLC, Dimaio Ahmad Capital LLC, Emso Partners Limited, Goldentree Asset Management LP, Gramercy, HSBC Global Asset Management, King Street Capital Management, Kirkoswald Capital Partners LLP, Lazard Asset Management, Louis Dreyfus Corporatiom, Metlife, Milleniun Partners, Moon Capital Management LP, Morgan Stanley Investment Management, NWI Management LP, Prudential Investment Management, Schroders Investment Management, TIAA, Van Eck Associates Corporation, VR Global Partners LP, Warlander Asset Management LP, York Capital Management LP.
También lo ungió el Congreso Judío Mundial, una organización no gubernamental, que sin embargo logró sacarle el compromiso de compartir información de las agencias de seguridad de nuestro país.
No es un tema menor, Miguel Ángel Pichetto preside la comisión de Inteligencia en el Congreso de la Nación y es miembro del Consejo de la Magistratura, el órgano que debe juzgar a los jueces y destituírlos. En este momento, en su mano está la destitución, a pedido de Mauricio Macri, del juez Alejo Ramos Padilla, el que investiga las pruebas de la injerencia de Estados Unidos o de algunas de sus agencias de inteligencia en nuestro país y en latinoamérica.
Macri sabe que es improbable que pudiera ganar las elecciones presidenciales tal como vienen demostrando todas las elecciones provinciales en las que su espacio político queda en tercer lugar, pero esta jugada le permite garantizar la impunidad de la que gozará en el futuro.
Mientras tanto, la economía y el aparato productivo del país se pulverizan, y las muestras de la corrupción del gobierno de Macri ya no pueden ser ocultadas: el apagón del pasado domingo 16 de junio, dejó a oscuras a todo el país, pero también a parte de Uruguay, Brasil y Paraguay.
El ministro de Energía Gustavo Lopetegui, en una hilarante conferencia de prensa, dijo que no sabían cuál era el problema, pero que no iba a volver a suceder.
El enojo de la población, que tuvo que festejar el día del padre a oscuras, se vio sustituído por la incredulidad ante el desparpajo del ministro.
El presidente Mauricio Macri, primero culpó al ente Binacional Yacyretá de haber dejado sin luz a 50 millones de personas. Luego, ante la enérgica desmentida del organismo oficial, reconoció que fue una falla en el sistema de transporte de energía.
¿Y quién transporta la energía?
La empresa Transener, de su amigo Marcelo Mindlin, es la empresa que concentra a todas las transportadoras de energía de todo el país. Donde se originó la falla, en la zona del litoral, es específicamente, el área que tiene concesionada la empresa transportadora Yacylec SA y pertenece a … Mauricio Macri y su familia.
Esta empresa adeuda impuestos por cifras millonarias al Estado desde el año 1998 y sobrevive en el delito gracias al entramado de complicidades judiciales la que lo viene protegiendo. Por esta razón, Macri puede descuidar muchas cosas, pero jamás, la trama judicial que le permitió llegar hasta aquí y hacer lo que hace.
Pichetto no le servirá para ganar la elección. Fideliza su núcleo de votantes más duro, ya que sus expresiones xenófobas y racistas suelen encantarlos, pero no suma votos nuevos. Su elección, es puramente conservadora: mantener las apariencias, girar más a la derecha y sostener los vínculos con los gobernadores y jueces con los que Miguel Ángel Pichetto tiene una muy buena relación construída a lo largo de casi 20 años de habitar el Congreso.
No será fácil gobernar este país, gane quien gane.
Mientras deja a oscuras a millones de personas, Macri sigue moviendo las piezas de su armado macabro para continuar impunemente con el robo a los argentinos.
Como una gran metáfora de su gobierno, Mauricio Macri apagó el país. Esperemos que las luces de los opositores, alcancen para salir del laberinto.
Imagem tomada de: mst.org.ar
Débora Mabaires é cronista e mora em Buenos Aires.
A opinião do/a autor/a não necessariamente representa a opinião de Desacato.info.
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