Depois de ser mantido por mais de três meses como preso político, para não disputar uma eleição presidencial que ele vence com facilidade, o ex-presidente Lula passa por exame de corpo de delito para finalmente ser solto por determinação do desembargador Rogério Favreto, do TRF-4. De férias, em Portugal, Sergio Moro tentou impedir a libertação de Lula, mas sua arbitrariedade foi denunciada por 125 juristas e um grupo de advogados pela democracia chegou a pedir sua prisão por desacato; livre, Lula pode agora organizar a sucessão presidencial e impedir o prosseguimento do maior assalto às riquezas nacionais em 518 anos de história, evitando a entrega do pré-sal e de empresas estratégicas como a Embraer.