Por Lúcia Rodrigues, Ibraspal.
A ativista estadunidense judia Ariel Gold que milita no movimento BDS (Boicote, Desenvestimento e Sanções) foi barrada pela polícia israelense no aeroporto internacional de Tel Aviv, Ben Gurion, neste domingo, 1, quando tentava entrar no país.
Gold alega que foi deportada mesmo estando com a documentação em dia. “Estou no aeroporto de Tel Aviv e estão me deportando… O motivo: meu ativismo pelos direitos humanos palestinos”, escreveu ela no Twitter.
Around a month ago I got a visa from the Israeli Consulate in NYC. Today as I arrived in Tel Aviv they refused to honor it and deported me. Their reason: my activism for Palestinian human rights. https://t.co/0XUTqed1lO
— Ariel Gold ????? ?????? (@ArielElyseGold) July 1, 2018
Pelo menos dois ministros atuaram para impedir sua entrada: o da Segurança Pública, Gilad Erdan, e do Interior, Arye Dery, que revogou seu visto. Erdan chegou a usar uma rede social para dizer que quem boicota Israel, não entra no país.
A ativista, que trabalha para uma ONG de esquerda (N. da R.: Code Pink) que atua contra guerras e ocupações financiadas pelos Estados Unidos, tinha a intenção de participar de um curso na Universidade Hebraica em Jerusalém.
Ela possui uma longa trajetória de ativismo. Já foi presa em Israel e nos Estados Unidos por participar de protestos contra as políticas israelenses. Em 2017, foi a Hebron, na Cisjordânia ocupada, para acompanhar o julgamento militar do ativista palestino de direitos humanos Issa Amro.
Com informações do Middle East Monitor