Texto e vídeo: Elaine Tavares.
A trabalhadora pública da UFSC, Juliane de Oliveira, está sob ameaça de exoneração do cargo por ter sido avaliada negativamente no período em que trabalhou no Hospital Universitário, no tempo correspondente ao estágio probatório. Ela denuncia que muitas das alegações que levaram à avaliação ruim não são verdadeiras, há falhas graves no processo e insiste que está sofrendo grande injustiça. Para piorar, o sistema de avaliação no estágio probatório dos TAEs não estabelece a possibilidade de uma instância recursal, deixando a trabalhadora sem saída.
O caso de Juliane foi assumido como pauta de luta dos trabalhadores técnico-administrativos da UFSC que, através dessa situação singular, denunciam a situação de todos os trabalhadores técnicos, que não têm direito a recurso dessas decisões, no mais das vezes subjetivas. A batalha vinha sendo travada nos órgãos administrativos e acabou no reitor, que decidiu não decidir, mandando o problema para o Conselho Universitário.
Nessa entrevista pode-se saber mais sobre quais foram os acontecimentos que levaram a essa avaliação e a todo drama vivido hoje por Juliane. Vinda com a família da cidade de Londrina para realizar o sonho de trabalhar numa universidade, Juliane não imaginava que tudo aquilo que sonhara se transformaria em pesadelo. Agora, com a ameaça de ser exonerada, tudo o que ela quer é justiça. O Conselho ainda não marcou a data na qual vai discutir esse caso.