O Ministério da Saúde de Gaza alertou neste domingo (03/06) sobre o deterioro da situação médica na zona causada pela falta de medicamentos e insumos de saúde. A informação é do diretor de Hospitais do ministério, Abdul Latif al-Haj.
“O Ministério sofre uma escassez de 50% de remédios e insumos médicos”, disse. Ele pediu à comunidade internacional que envie medicamentos para aliviar a situação, piorada após os ataques israelenses que, desde o último dia 30 de maço, deixou ao menos 120 palestinos mortos e mais de 14.000 feridos na Faixa de Gaza.
Entre os feridos, explica al-Haj, há 300 casos graves. A maioria das lesões aconteceu nos membros inferiores, por causa das balas explosivas usadas pelas forças israelenses.
Por sua vez, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) anunciou na última quinta-feira (01/06) que enviará profissionais de cirurgia e insumos médicos para a Faixa de Gaza, os quais permanecerão seis meses no local para atender aos feridos.
O anúncio coincide com o assassinato da jovem paramédica palestina Razan al-Najar, morta por uma bala israelense nas costas. A morte aconteceu na última sexta (02/06), próximo à barreira fronteiriça de Gaza, enquanto ela tentava socorrer um manifestante ferido.
* Com Telesur