De acordo com Fabíola Antezana, diretora do Sindicato dos Urbanitários do Distrito Federal, a pressão precisa se dar em várias frentes. “A decisão do TCU não vai esmorecer a luta. A pressão tem que ser constante e diária nos Estados, em Brasília entre os deputados e no Ministério das Minas e Energia”.
A dirigente lembrou que a pressão aos parlamentares deve ser para a elaboração de um Projeto de Lei que devolva as concessões das distribuidoras ao governo Federal. Em entrevista ao Portal Vermelho no ano passado, Fabíola negou que as distribuidoras provocam romba na Eletrobras. Ao vender essas empresas o governo Temer vai acabar com o papel social cumprido por essas empresas em regiões que tem baixo Índice de Desenvolvimento Humano como nos estados de Alagoas, Piauí, Acre e Rondônia, por exemplo.
As seis distribuidoras que serão colocadas à venda são: Amazonas Distribuidora de Energia, que atende ao estado do Amazonas; Boa Vista Energia, que atende Roraima; Centrais Elétricas de Rondônia, que atende Rondônia; Companhia de Eletricidade do Acre, que atende aos consumidores do Acre; Companhia Energética de Alagoas, que atua em Alagoas; e Companhia de Energia do Piauí.