A direção da SNCF informou que 35,4 por cento de seu pessoal está acolhido à paralisação, o que gera sérias perturbações no tráfego com o cancelamento de mais da metade dos trens programados.Por outro lado, um total de 13 liceus nesta capital amanheceram bloqueados por grupos de estudantes que se unem à greve, enquanto nas universidades também se registram interrupções e fechamentos de algumas sedes.
De acordo com as autoridades, cerca de 14,54 por cento dos professores declararam-se em greve, o que inclui 15,51 por cento na primária e um 13,71 por cento na secundária.
Na manhã também se registraram alguns confrontos entre manifestantes e as forças de segurança em cidades como Nantes e Paris, ainda que até o momento não se registrem feridos nem prisões.
Nesta capital a tensão deve aumentar pela tarde, com duas marchas previstas: uma partirá da Gare de L’ Est e outra de Bercy, para confluir ambas na praça da Bastilha.
Os trabalhadores da SNCF protestam contra a reforma ferroviária prevista pelo governo, considerada uma ameaça para um setor modelo do serviço público na França.
+ França inicia tensa semana com várias greves programadas
Por sua vez, os servidores públicos se mobilizam para repudiar os planos do governo de eliminar 120 mil postos de trabalho e de cortar 60 bilhões de euros do orçamento destinado a este setor.
tgj/lmg/mm/gdc