A pequenos passos, alguns lares brasileiros começam a se sensibilizar como as amarras de gênero podem limitar e até ser traumático para muitas crianças. É o caso de Ana Paula Siwerdt, de 37 anos e do marido Anderson Martiniano de Souza, de 43, que criam o filho Gael, de 1 ano e 7 meses, longe dos estereótipos.
Eles disseram em reportagem ao UOL que o filho vai ser criado experimentando várias opções, livre de preconceitos, respeitando as diferenças e que, caso seja uma pessoa trans, terá todo o apoio. “As pessoas acham que ele é uma criança diferentona, mas na verdade não é. Ele é normal, a única diferença é ser livre para usar o que quiser.”
Tanto que o guarda-roupa do pequeno é composto por todos os tipos de roupa e cores. “Gael não é obrigado a usar azul, cinza, preto. Ele tem o direito de explorar tudo. Ele tem roupas coloridas, brilhantes, com estampas, calça saruel, calça mais acinturada, camisa feminina, masculina, macacão, bermuda, chapéu, boné, óculos de sol. Ele também tem três sandálias Melissa: uma laranja, uma amarela com desenho rosa e outra preta. Quando ele quer usar uma delas, ele mesmo vai na gaveta e pega”, conta.
A ideia de comprar roupas sem gênero ocorreu de forma natural, tendo em vista o gosto do casal e o conforto do bebê. Aos seis meses, Gael usou um turbante. Às vezes, ele é confundido com uma menina. Às vezes, ela apenas corrige e diz que é um menino. Quando percebe que é por maldade, há sempre um enfrentamento.
“Um dia desses eu estava no caixa de um empório e um funcionário supermachista e grosseiro falou para mim: Assim não dá né mãe, vestir o filho com a camiseta da Mulher-Maravilha? Ele vai virar mulherzinha’. Eu retruquei: ‘Se ele quiser ser mulherzinha, é um direito que ele tem. Não é a roupa que vai definir o gênero nem o caráter dele. Você está sendo preconceituoso, não sabe o que está falando”, afirmou.
O enfrentamento de uma sociedade cisnormativa e machista é constante. Até mesmo quando vai comprar roupa. “Quando vou a uma loja e vejo uma peça na seção feminina, as vendedoras me olham um pouco desconfiadas e advertem: Ah, é de menina. Eu falo. ‘E daí? Não tem problema, ele vai usar mesmo assim”.
Ana Paula afirma que o mundo é muito amplo e que permite que Gael experiente de tudo para que não viva em uma caixa. “Meu filho não vai ser gay porque o visto com roupa de mulher ou porque o deixo brincar de amamentar sua boneca. Não é isso que vai influenciar a orientação sexual e o gênero dele. O Gael é uma criança e por enquanto é menino. Só quando for mais velho é que vai escolher o que quer ser. Se falar que é uma menina, não vou contestá-lo. Ele tem personalidade, não cabe a mim mudar o percurso dele”.
Fonte: NLucon
O problema são os pais desta pobre criança. A mãe dele é uma mulher, que age, vive, se veste e se comporta como uma mulher, e deve culpar muito seus pais por a terem ensinado a ser o que ela é, de acordo com o sexo que ela nasceu, sem ter dado a opção de escolher entre ser mulher ou homem. O pai dele é um homem, que age, vive, se veste e se comporta como um homem, e deve culpar muito seus pais por o terem ensinado a ser o que ele é, de acordo com o sexo que ele nasceu, sem ter dado a opção de escolher entre ser homem ou mulher. Esta criança vai crescer sem saber o que ela é, sem definição e vai ter dúvidas sobre o seu gênero. Poderá ser um assexuado, um transexual, um homossexual, um bissexual, um fluído gênero, um perdido. Pela má conduta da criação dos pais, ou por conta de uma conduta largada e descompromissada dos pais nessa fase pueril, ele poderá se tornar um adolescente problemático e possível suicida. Os pais foram determinados pelos seus pais a serem como são. Já a coitada da criança, está sendo amaldiçoada desde a fase das fraldas. Os pais deste nenê são um casal possivelmente héteros. E duvido que vão querer mudar e se tornarem homossexuais, ou bissexuais, ou sem gêneros