Por Laura Parente.
Membro da Comissão Nacional Permanente de Promotores/as que atuam no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher – COPEVID, o Promotor de justiça Francisco de Jesus, conta que sofreu racismo por alguns funcionários da sede da Procuradoria Geral de Justiça de Florianópolis (SC).
O fato ocorreu durante a II reunião ordinária do Grupo Nacional de Direitos Humanos – GNDH, que aconteceu nos dias 04, 05, e 06 de setembro.
Ele conta que quando chegou para o primeiro dia do evento (04/09), se dirigiu aos elevadores do prédio, porém sua subida foi barrada por um policial do local que exigiu que o promotor mostrasse sua identificação.
Quando Francisco de Jesus, retirando seus documentos da carteira, falou que era promotor de justiça e que tinha ido participar da reunião, o policial afirmou que o evento não tinha começado ainda e que ele deveria esperar do lado de fora das portas de acesso aos elevadores.
O promotor conta que estranhou a ação, já que varias outras pessoas tinham acesso liberado aos elevadores do local. Com a chegada de sua amiga ministerial, Selma Martins, o promotor foi convidado por esta a ir novamente aos elevadores, onde dessa vez sua passagem foi liberada. Ao perguntar o motivo de desta vez não ser preciso as identificações, o promotor não obteve nenhuma resposta do policial ou funcionários da recepção.
“Jamais esperava sofrer discriminações no seio do Ministério Público, a quem é incumbido o dever de zelar pela dignidade da pessoa humana, inibindo quaisquer tipos de discriminações e preconceitos” relata o promotor.
No segundo dia de reunião (05/09), Francisco de Jesus foi barrado novamente de entrar nos elevadores por outro policial em conjunto com os profissionais da recepção, sendo pedida sua identificação novamente. Nesse momento ele questionou o motivo de todas as outras pessoas presentes terem acesso livre, quando somente ele tinha que de identificar.
Quando o promotor começou a registrar o ocorrido em áudio e vídeo, percebeu que o policial adotou uma postura de recuo dizendo “… não é nada de pessoal quanto ao senhor, no dia anterior era outra equipe, o senhor pode subir…”, reiterando o pensamento dele de que estava sofrendo racismo perante duas equipes de segurança do prédio.
Assista ao vídeo abaixo:
O promotor pediu que seu advogado, Bruno Fabrício, entrasse com medidas judiciais contra os responsáveis de seu constrangimento. O assessor jurídico entrou com uma ação de danos morais, ação ao Ministério Público para que se desenvolvam trabalhos enfrentando o racismo institucional no Ministério Público de Santa Cataria e pediu em sua representação também que seja determinada a abertura de procedimento administrativo para responsabilização disciplinar dos envolvidos.
Fonte: PortalAz
Ue, Sérgio, ele apresentou os documentos enquanto outros não apresentaram. Leia a matéria toda.
“Não é nesse estado ai que os bandidos estavam queimando tudo e apavorando Itajai, Balneário Florianópolis etc ?” … sim , é nesse estado aqui , por isso , temos que tomar providências para não deixar pessoas não identificadas entrarem aqui , para não corrermos o risco de ” nesse estado bandidos queimarem tudo e apavorar Itajai, Balneário Florianópolis etc ?””
Tem todo o meu apoio
Não é nesse estado ai que os bandidos estavam queimando tudo e apavorando Itajai, Balneário Florianópolis etc ?