Os servidores de Joinville iniciaram a segunda-feira (25/9) com resistência. Os trabalhadores do Centro de Atenção Psicossocial III Dê-Lírios (Caps III) estão na segunda semana greve contra o aumento arbitrário de jornada de trabalho sem reajuste salarial. No setor de obras, os funcionários da Subprefeitura Sul paralisaram suas atividades contra a ameaça de transferência de um servidor que atuou na luta contra a falta de Equipamento de Proteção Individual (EPIs).
Pela manhã, os diretores do sindicato conversaram com a secretária de Gestão de Pessoas, Rosane Bonessi. Ela informou que conversaria com o prefeito sobre as situações e daria um retorno. Por telefone posteriormente, disse que o posicionamento do governo permanecia o mesmo: aumento da jornada no Caps III e transferência na Sub Sul.
O Sinsej denuncia há anos que os governos utilizam-se da transferência para exercer assédio moral e punições. A regulamentação deste processo, com regras transparentes e isonômicas, já foi reivindicação de diversas campanhas salariais e consta na pauta apresentada ao governo este mês.
Para o Sinsej, o Caps III e a Sub Sul são demonstrações da intransigência da Prefeitura, que insiste em penalizar quem é responsável por manter o atendimento público na cidade.
ESTADO DE GREVE
A categoria está em estado de greve desde o dia 5 de setembro. Os servidores reivindicam melhorias das condições de trabalho no serviço público. Na próxima quinta-feira, às 9 horas, em frente à Prefeitura, acontece uma assembleia com paralisação. Entre os principais pedidos estão a manutenção da jornada dos trabalhadores do Caps, compra imediata de uniformes e EPIs, pagamento do Pmaq, restabelecimento do direito de licença prêmio, fim dos descontos ilegais na folha de pagamento, fim do assédio moral e perseguição política por meio de transferências.
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Fonte: Sinsej.