Pelo segundo ano consecutivo, o famoso Rolls Royce 1953 da Presidência não aparecerá no desfile de 7 de setembro. Isso porque, Michel Temer escolheu um carro fechado para ir até a Esplanada dos Ministérios.
Em 2016, mesmo sem aparecer em carro aberto, Temer foi vaiado e passou sob os gritos de “golpista” e “Fora, Temer”, manifestados por grande parte do público presente. Este foi um de seus primeiros compromissos oficiais como presidente efetivo, depois do golpe que depôs a presidenta Dilma Rousseff.
Outra repetição do que aconteceu no ano passado, é a proibição da entrada de pessoas com bandeiras de grande porte e com mastros, placas e cartazes nas arquibancadas do desfile. A justificativa do Governo é a de garantir que todos possam assistir ao evento sem obstáculos na visão.
Sobre possíveis manifestações, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sergio Etchegoyen, afirmou que a data é “de todos nós”, mas que acha que não devem politizar. “É um dia que temos para reverenciar quem construiu o país que nós temos, meditar se estamos caminhando bem, nos esforçar para ser melhor. Politizar isso acho que não faz muito sentido”, afirmou.
Fonte: Revista Fórum