Por Moti Bassok.
O poder está furioso com o BNP Paribas por fechar suas operações em Israel, e suspeitam que esteja agindo devido à pressão árabe e anti-israelense na França, país sede do banco.
O director do Banco de Israel, Stanley Fischer, o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, o supervisor de bancos David Zaken e seus executivos acreditam que a diretoria do banco cedeu a grupos de pressão, e não ouviram as demandas dos israelenses.
É a primeira vez em anos que um banco estrangeiro abandona Israel. O BNP Paribas operava em Israel desde 2003. A maioria de seus negócios no país tinham relação com o financiamento de grandes projetos que envolviam empresas francesas.
Recentemente o banco decidiu fechar os escritórios e demitir 60 funcionários em Israel. O banco argumenta que isto se deve aos sérios danos sofridos pela crise grega. Porém, a única filial que está fechando é a israelense, apesar de que o BNP Paribas tem filiais no mundo inteiro, o que inclui os países vizinhos de Israel.
O banco francês deixa uma representação muito limitada em Israel. Para isso não precisa da aprovação do país, apesar de que suas operações continuam sendo supervisadas pelo banco central.
Fischer e Zaken tiveram várias discussões ásperas com os executivos do BNP Paribas, que não trouxeram resultados, e também denunciaram as ações do banco em reuniões internas. Supostamente Fischer disse que um dos seus objetivos como banqueiro principal de Israel era convencer a grandes bancos esrtangeiros a fazer negócios em Israel. Não há motivos para o BNP Paribas ir embora, ele teria dito.
O Banco of Israel disse que não podia fazer comentários sobre um banco específico.
Fonte: http://english.themarker.com/rage-in-israel-as-bnp-paribas-pressured-to-pull-out-1.397408
Versão em português: Tali Feld Gleiser.