Maputo (Prensa Latina) Uma combinação de adversidades climáticas, redução de reservas e de conflitos armados têm hoje a 2,1 milhões de moçambicanos ameaçados pela fome.
Só desde novembro passado somaram-se 700,000 pessoas mais aos que já padeciam essa situação, disse aqui a representante do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Karin Manente.
A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) apontou à diminuição das reservas como causa principal do aumento na carência de alimentos no meio das inundações que tendem a destruir os cultivos agrícolas, especialmente em Gaza.
De fato, os dados indicam que Gaza, Inhambane e o norte da província de Maputo são os territórios mais afetados pela situação de fome, que ainda não se tem saldado com vidas humanas.
O PMA proporciona apoio a mais de 600 mil pessoas no país, através de seus diversos programas. Essa quantidade cobre só menos do 30 por cento das necessidades.
Ainda que não mencionado pela agência da ONU, o conflito armado desde 2014 entre a opositora Resistência Nacional Moçambicaba (Renamo) e o governamental Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) também tem sua contribuição à falta de alimentos, já seja pela destruição de semeados ou pelo abandono de zonas agrícolas.
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Fonte: Pátria Latina.
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