Mais de 3 mil servidores municipais de Porto Alegre se reuniram nesta quinta-feira em uma assembleia que lotou a casa do gaúcho e aprovaram, entre outras medidas, a paralisação no dia 15 de março contra os ataques de Marchezan e Temer.
Cerca de 3 mil servidores do município de Porto Alegre se reuniram ontem, quinta-feira (9), para debater os rumos da mobilização contra os ataques de Marchezan e os ajustes do governo federal.
Há mais de 20 dias os professores da rede municipal estão mobilizados contra o decreto do prefeito Marchezan (PSDB) que visa alterar as escalas de trabalho dos professores. Pais e mães já chegaram a trancar escolas e ruas para protestar contra essa medida que visa precarizar a já sucateada rede de ensino público de Porto Alegre.
Outro ataque do prefeito foi o veto ao projeto de lei de Fernanda Melchionna que visava proteger os servidores do município de um eventual parcelamento do salário, ação já prometida pelo novo prefeito.
Dessa forma a assembleia estava em um clima de bastante insatisfação com Marchezan. Para além de várias falas terem tocado no enorme ato que ocorreu ontem em Porto Alegre e em todo o mundo, em referência à greve internacional das mulheres no 8 de Março, também foi debatido os ajustes a nível nacional sendo implementados pelo governo Temer.
O intuito da paralisação no dia 15 é aderir ao chamado que diversas centrais sindicais estão fazendo para lutar contra os ataques de Temer, a reforma da previdência em especial. Ontem mesmo os professores do Estado do Rio Grande do Sul decidiram iniciar greve por tempo indeterminado a partir do dia 15.
A próxima assembleia da categoria ainda não foi marcada. Ao final da assembleia, os trabalhadores seguiram em marcha em direção à prefeitura.
Fonte: Blog Luiz Müller.