Por Silas Correa Leite.
“DILMA É INOCENTADA: Tribunal Internacional conclui que o impeachment de Dilma é golpe. O Tribunal Internacional pela Democracia no Brasil discorreu sobre a legalidade do processo de impeachment que afastou a presidente eleita Dilma Roussef. A decisão do corpo de jurados – formado por profissionais vindos do México, da França, da Itália, da Espanha, da Costa Rica e dos EUA –, aprovada por unanimidade, diz que “o processo de impeachment, nos termos da decisão de sua admissibilidade pela Câmara dos Deputados e do parecer do Senado Federal, viola todos os princípios do processo democrático e da ordem constitucional brasileira”. A conclusão aponta ainda que o processo de impeachment nos termos ocorridos no Brasil violou também a “Convenção Americana de Direitos Humanos e o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, e constitui-se um verdadeiro golpe de Estado”. Por isso, deve ser declarado nulo”, acrescentam os juristas. Para chegar à decisão final, os juristas tiveram o auxílio de testemunhas, de defesa e de acusação, e analisaram perguntas, com base nos aspectos jurídicos, econômicos, políticos, culturais, sociais e históricos do processo: 1. Viola a Constituição?; 2. Sem a ocorrência de crime de responsabilidade, caracteriza um golpe parlamentar?; 3. Foram violados os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário?; e, 4. Impeachment deve ser declarado nulo?. A todas as perguntas, foi dada a resposta “sim”.“Decidiram os jurados declarar que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff viola todos os princípios do processo democrático e da ordem constitucional brasileira”, “Em democracias presidencialistas não se pode impedir um chefe de Estado por razões políticas. A aprovação ou desaprovação de um governo deve ser resolvida por eleições diretas, não por ato do Parlamento.
“Daquilo que eu sei//Nem tudo foi proibido//
Nem tudo me foi possível //Nem tudo foi concebido(…) //
Não fechei os olhos //Não tapei os ouvidos ///
Cheirei, toquei, provei //Eu usei todos os sentidos //
Só não lavei as mãos //E por isso que eu me sinto //”
Cada vez mais limpo…”// – (Ivan Lins)
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-Volta Dilma. Simples assim. Volta Presidenta. Saia de tua casa com as mãos limpas, como sempre, como é de teu estilo e garbo, toma um taxi verde-amarelo, com a simpleza de tua roupa de luta, teu currículo de honra, teu percurso que orgulha a categoria feminina e enobrece a tua pátria-mãe, toma um avião com destino à legalidade, embarca de volta para Brasília, capital federal, que o povo manipulado, mas assustado com o circo de horrores que aconteceu depois de tua queda, te reconhecerá autoridade legal e ético-humanista. Nas ruas por onde andares terás transparência, e quando fores chegando perto da rampa palacial que mais do que nunca é tua, com certeza os ratos dos porões dos três poderes se assustarão, e tua volta humilhará os golpistas; tua honradez assustará os abutres do arbítrio, e o traíra de teu vice desmiolado, senil e decrépito, não poderá comparar nada dele do que é teu, pois não se sustenta por si só, não está a tua altura, a faixa que ilegalmente tomou está em peito errado, e ele voltará ao anonimato da mediocridade que o desvelou, o traduz e o encilha como golpista e mau caráter. Volta Dilma.
Volta Dilma. O Brasil S/A virou um caos histórico geral. A violência, o quinto poder, mirando nos que te derrubaram, ganharam as ruas, as penitenciárias, pois se os bandidos de colarinho branco estão nos quatro poderes, o PCC quer seu butim, desde sempre aliado a corruptos impunes 25 anos no local do crime no Estado de São Paulo, o estado máfia. Volta, querida. Eles não estão a tua altura. O usurpador forma quadrilha, pula carniça de meio e antro, nomeia condenados, e a máfia da propina nutre e viça o sistema agora todo corrompido. O medo de ti, por causa de uma mídia abutre, criou monstros, mas a dura realidade dói, o Brasil que virou um embuste, uma republiqueta de bananas, quer mando, comando, direção, transparência, e isso é contigo, minha estadista de verve, presidenta. Volta Dilma.
Volta Dilma. Os inimigos do povo estão indevidamente no poder. Grande parte do povo analfabeto, ignorante político, sem voto ideológico, cérebro de penico da Rede Globo não sabe; fascistas como buchas de canhão e massa de manobra apenas uivam, urram, regurgitam ódio customizado, pois a ficha não caiu ainda, e os direitos são violados e eles compõem hoje a Geração Hipoglós. E os direitos humanos da presidenta, e do ex-presidente Lula, o melhor da história da república brasileira? Volta Dilma, toma o lugar que é teu, por sufrágio eleitoral, e do qual nunca deverias ter saído. Volta com tua humildade, com tua simpleza, e seja de novo e como sempre dura com a corruptela que pensa que manda no país, montando novas capitanias hereditárias; golpes dentro de golpes, novos feudos, novos antros, novos cartórios, novos ninhos de escorpiões, da impune corrupção financiando nosso capitalhordismo americanalhado. Volta, querida. Estamos de braços abertos a te esperar…
Volta Dilma. Um pavão de juizeco medíocre e rancoroso, filhote de esperma dos reaças de extrema-direita burra, da república fascista de Curitiba, já foi denunciado em legítimo foro de organização internacional, principalmente por violação de direitos primários, básicos, e ainda bisonho pipoca numa falsa moralidade messiânica de papagaio de pirata aloprado, como se tivesse fugido de aulas de ética e de direito constitucional. O Juiz Moro já sacou que foi golpe porque querias que investigassem a Lava a Jato até o talo, de forma ampla, total e irrestrita, Lava a Jato em que nunca foste citada; e deram o golpe para apaziguarem ânimos exaltados, passarem uma borracha suja em cima de malfeitos, salvarem as máfias e quadrilhas de amigos do alheio, se sentirem importantes, impunes e livres da verdadeira justiça que no Brasil tarda e falha e serve a interesses de uma elite pústula.
Volta Dilma. Veja a república de bananas, pátria de canalhas, o crime organizado no poder, corruptos municipais, estaduais e federais, vendilhões da pátria, e o inumano e amoral neoliberalismo câncer do capitalismo facilitando posses amorais para agiotas de capitais especulativos, quando guardavas interesses do Brasil com unhas e dentes, e feristes antros, e lanhaste chagas desses antros, dos mesmos babaquaras que te tiraram do poder e aterrorizam a população, quebram regras, direitos, conquistas histórias da esquerda de um projeto de inclusão social por um humanismo de resultados; de um Brasil para todos, não só para os ricos. Volta Dilma. Volta Dilma, chora a pátria mãe a vileza do que fizeram contigo. Choram Marias e Clarices; uma mulher de teu porte, de tua estatura moral, derrubada por cães raivosos, políticos ordinários, e a saudade de ti já se avoluma, porque forjaram situações contra ti, sem provas, com graves erros constituições, e a instituição Nação quebrou um rito eleitoral e te derrubaram para fazerem a farra do boi. Volta Dilma.
Volta Dilma. Queremos a segurança de teus atos serenos e férteis. Não a abilolada vileza de um usurpador, a pose de um bob esponja (amealhando sujeiras) e que na verdade está mais pra bob nojo fazendo parcerias amorais, assinando embaixo de falcatruas, brincando de fundar quadrilhas, posando de falso dono da verdade, posando de estadista que não é, nunca foi, politico medíocre, jurista de almanaque, repudiado em instituições de renome no exterior, um mané charlatão que se acha escolhido por Deus e pela mão do destino forjado, e serve ao que serve, aos cães de aluguel do estado espúrio, de vilezas e embustes entre escombros de poderes ora putrefetados.
Volta Dilma. Toma de novo o teu lugar no futuro. O lugar que sempre será teu. Volta que a casa que é tua. Quando bateres na porta da verdade, da legalidade, é lá que moras, é lá que és superior a essa corja de todos os tipos, pois foste mulher de fibra, não negociaste com bandidos, e agora os bandidos, exultantes párias, estão no poder, num estágio de governabilidade sem moral; estado a deriva, entre acidentes falsos, expropriações que beneficiam a especulação, tipo rico cada vez mais rico, e os pobres cada vez mais pobres, mas o povo já sentiu o cheiro do ralo, o cheiro do esgoto, e Brasília definha, degringola, ruindo o castelo de cartas de figurinhas manjadas, todos juntos não vale um fio de cabelo teu. Força na peruca, presidenta. Volta Dilma. De nosso pensamento e trincheiras de luta nunca saíste Volta Dilma. O rebotalho de pais virou uma Casa da Mãe Joana, os paneleiros não sabem onde enfiam as panelas, os que queriam um Brasil Padrão Máfia da FIFA conseguiram, e queremos, sim, uma Mãe do Brasil, a Pátria da Mãe Dilma, não esse descontrole organizado, esse dezelo ético, essa putrefação moral da mídia, da justiça, do executivo, do judiciário. Volta Dilma.
Estaremos te esperando de braços abertos, bandeiras ao vento, com nossa consciência limpa, contra a história-remorso; lutaremos juntos, feridos venceremos. O Brasil potência que sonhamos não é neoliberal, mas de inclusão social, e os que te tiraram poder, juntaram alcovas, antros, poses ridículas e entoam vozes sórdidas porque vieram desse baixio chão, perderam nas urnas e querem ganhar no grito, deixando excluídos sociais a mingua, fazendo reformas de embuste, reformas que não reformam nada, apenas entintam vernizes novos, e de fato apenas produzem mais riquezas impunes, lucros injustos, propriedades roubos, privatizações espúrias, piratarias. Volta Dilma.
Volta Dilma. Se os podres poderes comunados por ora não permitem, volta na próxima eleição. Porque do trono de nossos sonhos e utopias saradinhas nunca saíste, e a maior liberdade é ter as mãos limpas, e o teu erro foi querer passar a limpo um país de mais de 500 anos de currais, cochos, cabrestos, pelegos e de maracutaias. O que restou depois de ti, é uma República de Propinas, com a qual não concordaste, e o tempo sendo o melhor juiz, mostrará a parasita justiça vulgar que te acusou, juizecos de cabresto que se assanharam contra ti, verdadeiros marajás do dianho fazendo justiçazinhas de testas de ferro, de tostões, de peçonhas. Volta Dilma.
Volta Dilma. A casa é tua, nossos corações vermelhos.
Por onde andares, te sintas Presidenta.
O poder é conosco, dentro de nós, em tua defesa. A luta continua. Feridos venceremos.
Salve limpo perdão da esperança.
Volta Dilma!
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SILAS CORREA LEITE – Texto da Série Passando o Brasil a Limpo (Livro Inédito do Autor)
O autor é professor, conselheiro diplomado em direitos humanos, jornalista comunitário, ciberpoeta e escritor premiado, consta em mais de oitocentos links de sites, até no exterior, entre eles Cronópios, Observatório de Imprensa, Correio do Brasil, EisFluências e outros, Prêmio Lygia Fagundes Telles Para Professor Escritor, Prêmio Paulo Leminski de Contos, Prêmio Ignácio de Loyola Brandão de Contos, Prêmio Biblioteca Mário de Andrade (São Paulo, Gestão Marilena Chauí), Prêmio Literal (Fundação Petrobrás, Curadoria Heloisa Buarque de Hollanda), Prêmio Instituto Piaget/Cancioneiro infanto-juvenil, Portugal, vencedor do Primeiro Salão Nacional de Causos de Pescadores (USP-Parceiros do Tietê/Jornal O Estado de São Paulo/Rádio Eldorado) entre outros, publicou em revistas, jornais, tabloides, fanzines, como Revista da Web, Trem Itabirano, Panorama Editorial, Revista Construir, DF Letras, Mundo Lusíada (Portugal), etc. Autor, entre outros, de Porta-Lapsos, Poemas, All-Print, SP, Campo de Trigo Com Corvos, contos premiados, Editora Design, SC (finalista no Telecom, Portugal), DESVAIRADOS INUTENSILIOS, Editora Multifoco, GOTO, A Lenda do Reino do Barqueiro Noturno do Rio Itararé, romance, GUTE GUTE, Barriga Experimental de Repertório, romance, e O Menino Que Queria Ser Super-Herói, romance infantojuvenil, ambos a venda site Amazon e do ebook de sucesso O RINOCERONTE DE CLARICE, onze contos fantásticos, cada ficção com três finais, um final feliz, um final de tragédia e um terceiro final politicamente incorreto, destaque na grande mídia (Estadão, Diário Popular, Revista Época) inclusive televisiva, por ser o primeiro livro interativo da rede mundial de computadores, tendo sido entrevistado por Márcia Peltier (Momento Cultural/Jornal da Noite, REDE BAND), Metrópolis e Provocações (TV Cultura), entre outros, e a obra, por ser pioneira e única no gênero, foi recomendada como leitura obrigatória na matéria Linguagem Virtual, do Mestrado de Ciência da Linguagem da UNIC-Sul de SC, tese de Mestrado na Universidade de Brasília e tese de Doutorado na UFAL. Seu estatuto de poeta foi vertido para o espanhol, francês, inglês e russo. Contatos: [email protected]