A travessia do Mediterrâneo custou a vida a cerca de 7200 refugiados, o que representa um aumento de 20 por cento em relação a 2015.
A Organização Internacional das Migrações (OIM) divulgou um comunicado esta sexta-feira onde revela que de um total de 7918 mortos ou desaparecidos até ao momento, 4812 perderam a vida quando tentavam atravessar o mar Mediterrâneo para chegar à Grécia, Chipre, Espanha ou Itália.
Aquela organização refere que estes números representam uma média de 20 mortes por dia sendo que o saldo total até ao final deste ano poderá ainda aumentar registando mais 200 ou 300 mortes.
Hipóteses de morrer situam-se acima dos 50 por cento
A travessia do Mediterrâneo, utilizada por cerca de 360.000 refugiados até este momento, é considerado o percurso mais perigoso, uma vez que as hipóteses de morrer atingem uma percentagem próxima dos 60 por cento.
Aquela organização revelou ainda que 88 pessoas estariam desaparecidas na sequência de um naufrágio de uma embarcação, ao largo de Zawiya, na Líbia, que transportava 114 passageiros. Estas informações não foram contudo confirmadas pelas autoridades líbias.
A finalizar, a OIM referiu também que o número de refugiados e migrantes que perderam a vida noutros locais do mundo aumentou também em 2016, com particular incidência no norte de África, na África Austral, na América Central e Latina e na fronteira entre o México os Estados Unidos.
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Fonte: Esquerda.net, Via Diário da Liberdade.