Segundo o New York Times, a empresa líder das redes sociais tem negociado com Pequim a sua reentrada no mercado chinês. Um software que oculta os posts “incómodos” está a levantar polémica.
A notícia do New York Times diz que o software desenvolvido pelo Facebook não está em funcionamento, embora já esteja a causar polémica na sequência do escândalo das “notícias falsas” veiculadas através desta rede social na campanha para as presidenciais norte-americanas.
Por causa da política de censura na China, os utilizadores deixaram de ter acesso ao Facebook em julho de 2009, a seguir aos motins na cidade de Urumqi, capital da província de Xinjiang, que que envolveram a minoria uigure e deixaram cerca de 200 mortos.
Desde então têm havido contactos entre o Estado chinês e a administração do Facebook, que não esconde o desejo de regressar a um mercado com o maior número de internautas do mundo.
A ferramenta agora desenvolvida não impede os utilizadores de escreverem o que quiserem, mas pode ocultar certo tipo de publicações do feed de notícias dos restantes utilizadores, por exemplo os que habitam em determinada localização, impedindo assim a sua propagação.
Fonte: Esquerda.net