Israel e Facebook fazem acordo que visa censurar e eliminar publicações anti-israelenses

Percebendo que está perdendo a batalha da informação, Israel chegou a um acordo com a rede social Facebook que visa bloquear e apagar todo o conteúdo considerado anti-israelense.

Segundo o jornal britânico The Independent, citando fontes israelenses, os diretores do Facebook e as autoridades de Israel estão preparando uma legislação que obriga a rede social mais popular do mundo a eliminar qualquer tipo de conteúdo que é considerado anti-israelense.

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O jornal britânico disse que o mais recente encontro entre executivos israelenses e diretores do Facebook  ocorreu na semana passada e que também incluiu a ministra da Justiça do regime israelense, Ayelet Shaked, conhecida por suas controversas posições anti-palestinos e “argumentos” que justificam o genocídio de palestinos.

Ayeler Shaked é a mesma que em julho de 2014 escreveu em seu Facebook incentivando o massacre de palestinos – “Eles têm de morrer e as suas casas devem ser demolidas. Eles são nossos inimigos e nossas mãos deveriam estar manchadas com o sangue deles. Isto também se aplica as mães dos terroristas mortos.”

Estranhamente esse tipo de discurso foi tolerado pela rede social de Mark Zuckerberg.

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Fontes palestinas relatam que antes de tal legislação ser acordada várias vezes o Facebook removeu conteúdo crítico ao regime de Tel Aviv por ser “anti-israelense”.

O ministro do Interior israelense, Gilad Erdan, descreveu o Facebook como um monstro que coloca a segurança do regime de Tel Aviv em perigo.

Até agora não se sabe quando os novos regulamentos entrarão em vigor, mas ativistas palestinos alertam que esta medida limita severamente a liberdade de expressão dos palestinos.

Eles também acreditam que esta legislação visa censurar todos os tipos de críticas a ocupação de Israel e tem como finalidade não deixar que ativistas e cidadãos usem a plataforma Facebook para mostrar ao mundo as práticas brutais e de repressão que o regime talmúdico de Israel tem sobre palestinos .

Não é a primeira vez que a ocupação sionista está tentando forçar as redes sociais a limitarem a liberdade de expressão de seus usuários: em dezembro de 2015 soube-se que representantes de YouTube e Google se reuniram e concordaram em censurar material crítico ao regime de Israel.

Com dados de HispanTV

Fonte: Panorama Livre.

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