Hoje se cumprem dois anos desde que começou o último massacre de Gaza em mãos das Forças de Ocupação de Israel (o terceiro em seis anos).
120.000 moradias danificadas, das quais 20.000 ficaram “completamente inabitáveis”. Dois anos depois, só foi reconstruido 10 %.
Tem bairros inteiros que continuam totalmente destruidos, hospitais e clínicas que não foram reconstruídos, escolas que desapareceram enquanto outras apresentam danos materiais intatos.
Embora a comunidade internacional prometeu ajudas para a reconstrução da Faixa, estas promessas se perderam, em parte porque Israel não quis e em parte porque a comunidade internacional segue sem se atrever a fazer qualquer coisa que incomode o Estado judeu.
Segundo as Nações Unidas e diversas organizações internacionais, nos 50 dias que durou o ataque, que começou em 8 de julho, foram assassinados mais de 2.200 palestinos, dos quais eram 1.492 civis, incluídas 551 crianças, enquanto o número de feridos foi muito maior. Do lado israelense morreram 73 pessoas, incluídos cinco civis.
A metade da população da Faixa são crianças e não conhecem outra coisa que não seja o bloqueio imposto por Israel. Nasceram com ele e não têm visto mais nada desde que o Estado judeu decidiu impô-lo faz nove anos.
O bloqueio é ilegal porque se trata de uma forma de castigo coletivo contra toda a população da Faixa, incluídas as crianças, mas ninguém exige que Israel o levante devido a que os Estados Unidos o apoia e os europeus carecem completamente de força e vontade para pressionar Israel e fazer cumprir as leis internacionais.
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