Semana de mobilizações em repúdio à violência de Estado em Oaxaca

Oaxaca 1
Foto: Desinformémonos.org

Por Ana Rosa Moreno, Puebla, México, para Desacato.info.

(Português/Español).

O que vemos nesses dias é uma mobilização nacional e internacional organizada e pacífica em apoio e solidariedade aos professores e professoras afetados pela Reforma Educativa e em repúdio à violência de Estado. A faísca que detonou a bomba são os fatos acontecidos no povoado de Nochixtlán, Oaxaca onde a polícia em total violação aos direitos humanos disparou contra os manifestantes para reprimir e abrir a estrada fechada pelos manifestantes em sua maioria professores e professoras da Coordenadora Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE) Seção 22.

Devemos lembrar que a origem das manifestações dos professores e professoras membros da CNTE é a sua rejeição à Reforma Educativa, que como foi explicado em colunas anteriores, é uma política estrutural que atrapalha o sistema educativo ao eliminar o acesso a uma educação pública gratuita e obrigatória (abre a porta para a privatização da educação e ao pagamento de mensalidades obrigatórias para os pais). A reforma educativa, mais do que se centrar em programas para melhorar o ensino e se aproximar da realidade social, se enfoca no aspecto trabalhista, administrativo e empresarial. Um exemplo disso é que o professor/a é obrigado a apresentar constantes avaliações que põem em perigo seu salário e estabilidade no emprego. laboral. Isenta o Estado de alocar um orçamento suficiente para fortalecer as escolas e os trabalhadores. E é discriminatória porque não leva em conta a diversidade étnica, cultural,  nem a realidade do país. A isto tem que acrescentar que dois dos líderes da CNTE foram presos por lavagem de dinheiro.

Em base ao anterior, se explica o descontentamento dos professores e professoras em Chiapas (onde se iniciaram as primeiras mobilizações fortes), em Oaxaca, em Morelia e Guerrero. Foi Oaxaca onde estorou a violência do Estado.

Nesta coluna não defenderei a CNTE porque considero que é uma máfia sindical que vive do orçamento de educação e luta contra a máfia estatal que procura tirar seus privilégios. Minha postura e apoio se encontram com os professores e professoras de vocação porque enquanto os  altos dirigentes da CNTE recebem salários de 200 mil pesos por mês (uns R$ 35.000) sem trabalhar em sala de aula, existem professores que trabalham todo dia com salários de 5 mil pesos por mês (uns R$ 880) enquanto os líderes do sindicato passeiam suas 4 x 4 blindadas, centenas de professores e professoras rurais devem atravessar a pé rios, barrancos e caminhos de chão batido para chegar a escolas com telhado de zinco e instalações defeituosas; enquanto os líderes vivem à margem da lei, os professores perderam a estabilidade no emprego. Enquanto os dirigentes conseguem introduzir seus parentes na folha de pagamento, milhares de professores têm que brigar por um trabalho mal pago.

Hoje em dia grande parte da sociedade  mexicana não reconhece a CNTE como defensor dos direitos da educação pelo acontecido em 2006 em Oaxaca, quando a CNTE em colaboração com a APPO (Assembleia Popular dos Povos de Oaxaca) destruíram a cidade toda e deixaram milhares de crianças sem aula por mais de cinco meses por causa da negativa ao aumento salarial dos trabalhadores na educação do estado de Oaxaca e sua redução nos salários. Desde 2006 até 2016, a CNTE tem realizado constantes paralizações naquele estado, o que gera um aumento do abandono escolar e os piores níveis de educação.

Oaxaca 2006, durante a ocupação de Oaxaca pela CNTE e a APPO. Foto: Nvinoticias
Oaxaca 2006, durante a ocupação de Oaxaca pela CNTE e a APPO.
Foto: Nvinoticias

Definitivamente sou contra a violência, mas nem só da violência que o Estado está usando, mas daquela que a CNTE usou ao longo dos anos, o que afetou os direitos de muita gente, crianças que ficam sem escola, pessoas que não conseguem chegar ao trabalho, lojas com perdas e nem só nos últimos dias, mas durante anos. Para mim a luta é legítima quando se procura o bem comum, que não afeta a população e não a usam como carne para canhão para defender os interesses de uns quantos.

Tendo esclarecido minha posição, volto para os fatos. No passado domingo 19 de junho, os professores e professoras dissidentes da CNTE (a Coordenadora Nacional de Trabalhadores na Educação) da seção 22 de Oaxaca mantinham duros enfrentamentos com a polícia estadual e federal que realizaram um operativo para despejar a estrada Oaxaca-México que se encontrava bloqueada, nas imediações do município de Nochixtlán como forma de protesto pela detenção e prisão de dois de seus líderes, Rubén Núñez e Francisco Villalobos pelo crime de lavagem de dinheiro e roubo de livros. O saldo desse dia: 8 mortos (dos quais 2 eram comerciantes, um camponês, o secretário de Saúde do município de Santa María, um funcionário e um estudante de segundo grau de 19 anos que nada tinham a ver com o bloqueio), 55 policiais e 53 civis feridos e 27 pessoas presas. También se informa a morte de um jornalista Elidio Ramos Zárate em Juchitán, Oaxaca.

O governador de Oaxaca, Gabino Cué negou o uso de armas durante os enfrentamentos. O funcionário desmentiu a versão e disse que os policiais só levavam capacetes e escudos.  A agência Xinhua defendeu a autenticidade de suas fotografias e até mostrou metadados com data e hora das fotos tiradas no domingo por Max Núñez, em que se mostra a polícia portando e disparando suas armas.

Estes fatos enfureceram a população mexicana, que em solidariedade com os professores e professoras e em repúdio à ação violenta do Estado saiu pras ruas para manifestar sua raiva. A maioria dos 32 estados que conformam a república mexicana organizou marchas e paralizações para exigir o fim da repressão do Estado e em especial pedir a renúncia do Secretário de Educação Pública, Aurelio Nuño Mayer. As condenas nacionais e internacionais que gerou o despejo em território oaxaqueño obrigaram o Secretário de Governança (Interior) Miguel Ángel Osorio Chong a anunciar que receberia os professores e professoras.

Foto: Rocío Landey Román
Foto: Rocío Landey Román

Os estudantes de medicina, os médicos e enfermeiras também se aderiram às mobilizações expressando sua rejeição à possível reforma ao setor da saúde e com demandas que incluam melhores instalações, equipe médica e salários justos. O titular da Secretaria da Saúde (SSA), José Narro, negou que se pretenda privatizar o setor, “não existe a menor intenção de privatizar as instituições da saúde pública”.

O 21 de junho o Secretário da Educação Aurelio Nuño Mayer, em uma coletiva de imprensa anunciou que não deixaria o cargo e que a Reforma Educativa não se negocia devido a que fora votada no Congresso e é uma lei de estatus constitucional.

“Como ontem disse o mesmo secretário de Governança, acatar a Constituição e acatar a lei não é optativo; é uma obrigação de todos os mexicanos, principalmente daqueles que somos funcionários públicos.”

Foto: La Jornada de Oriente
Foto: La Jornada de Oriente

Nesse mesmo dia, foram soltas as 27 pessoas detidas nos enfrentamentos ocorridos  na entidade entre policiais federais e estaduais contra os professores e professoras da seção 22 do CNTE de Oaxaca. Também foi solto o líder da seção 18 da CNTE em Michoacán, Juan José Ortega, quem foi acusado pelos crimes de privação ilegal da liberdade e lesões agravadas. No final se chegou a um acordo porque se considerou que os crimes eram de menor gravidade.

Foto: Regeneración
Foto: Regeneración

Em 22 de junho, a Secretaria da Educação Pública (SEP) começou a punir os professores e professoras por se unirem às marchas e paralizações trabalhistas em favor dos professores e professoras dissidentes em Oaxaca, demitindo todo o grupo de docentes da escola primária Lázaro Cárdenas localizada na capital de Oaxaca. Os afetados chegam a 26 professores da educação e 500 estudantes.

Em 23 de junho, a CNTE conseguiu dialogar com o governo federal e expressaram sua satisfação por terem sido reconhecidos como interlocutor legítimo em matéria educativa, lamentando que o diálogo se alcançasse após a morte de 8 civis e as manifestações coordenadas em toda a república mexicana. A CNTE definiu nove pontos, entre eles a liberação dos professores e professoras presos, a retirada das ordens de apreensão contra líderes sindicais e o respeito a sua estabilidade no emprego. Ficou aberta a porta para um próximo encontro de diálogo entre a CNTE e o Secretário de Governança (Interior) Miguel Ángel Osorio Chong.

Em 26 de junho, um juiz federal deu a liberdade sob fiança ao líder da seção 22 da CNTE de Oaxaca, Rubén Núñez, graças à miscelânea penal aprovada na semana passada pelo Senado, que não mais considera a lavagem de dinheiro como crime grave e reduz ao mínimo os ilícitos com prisão preventiva. Su fiança ascende a  100 mil pesos (R$ 17.500) para deixar o Centro Federal de Readaptação Social (Cefereso) número 11 em Hermosillo, Sonora, e, além disso, deve enfrentar em liberdade o processo por lavagem de dinheiro.

Foto: @delfinagomeza
Foto: @delfinagomeza

Em 27 de junho, nas ruas da capital do México se viveu una mega marcha onde milhares de mexicanos de toda a república compareceram à convocatória realizada por Andrés Manuel López Obrador, líder do Partido de Regeneração Nacional (Morena). A marcha em favor dos professores e professoras da CNTE também incluiu exigências como a liberação dos presos políticos, a rejeição à privatização da saúde, os 43 desaparecidos em Ayotzinapa e os mortos nos enfrentamentos de Nochixtlán, Oaxaca.


Semana de movilizaciones en repudio a la violencia de Estado en Nochixtlán, Oaxaca

Por Ana Rosa Moreno Aguilar, Puebla, México, para Desacato.info.

Lo que hemos estado viendo en estos días es una movilización nacional e internacional  organizada y pacífica en apoyo y solidaridad a los maestros afectados por la Reforma Educativa y en repudio a la violencia de Estado. La mecha que prendió la bomba son los hechos ocurridos en la población de Nochixtlán, Oaxaca, donde la policía en total violación a los derechos humanos disparó contra los manifestantes para de alguna forma reprimir y abrir la carretera que se encontraba cerrada por los manifestantes, en su mayoría maestros de la Coordinadora Nacional Trabajadores de la Educación (CNTE) Sección 22.

Debemos recordar que el origen de las manifestaciones de los maestros miembros de la CNTE es su rechazo a la Reforma Educativa que, como se ha explicado en columnas pasadas, es una política estructural que entorpece el sistema educativo al eliminar el acceso a una educación pública gratuita y obligatoria (abre la puerta a la privatización de la educación y al pago de cuotas de manera obligatoria para los padres). La reforma educativa, más que centrarse en programas para mejorar la enseñanza y acercarse a la realidad social, se enfoca en lo laboral, administrativo y empresarial. Un ejemplo de ello es que el profesor es obligado a presentar constantes evaluaciones que ponen en peligro su sueldo y estabilidad laboral. Exenta al Estado de dotar de un presupuesto suficiente para fortalecer a las escuelas y los trabajadores. Y es discriminatoria ya que no toma en cuenta la diversidad étnica, cultural,  ni tampoco la realidad del país. Y a esto hay que agregar que dos de los líderes de la CNTE fueron arrestados por lavado de dinero.

En base a lo anterior, se explica el descontento de los maestro en Chiapas (donde se iniciaron la primeras movilizaciones fuertes), en Oaxaca, Morelia y Guerrero. Siendo Oaxaca donde estalló la violencia del Estado.

En esta columna no defenderé a la CNTE porque considero que es una mafia sindical que vive del presupuesto de la educación y lucha contra la mafia estatal que busca restarle privilegios. Mi postura y apoyo se encuentra con los maestros de vocación porque, mientras los miembros altos  del CNTE cobran sueldos de 200  mil pesos mensuales sin trabajar en las aulas, existen profesores que trabajan todos los días con sueldos de 5 mil pesos mensuales: mientras los líderes del sindicatos pasean en sus hummers blindadas. Cientos de profesores rurales deben cruzar a pie ríos, barrancas y caminos de terracerías para llegar a escuelas con techos de lámina y con instalaciones defectuosas; mientras los líderes viven al margen de la ley, los profesores han perdido su estabilidad laboral y porque mientras los líderes pueden meter a sus familiares a las nóminas, miles de profesores deben pelear por una plaza mal pagada.

Hoy en día gran parte de la sociedad mexicana no reconoce a la CNTE como defensora de los derechos de la educación  por lo ocurrido en el 2006 en Oaxaca, cuando la CNTE en colaboración con la APPO (Asamblea Popular de los Pueblos de Oaxaca) destruyeron toda la ciudad y dejaron a miles de niños sin clases por más de cinco meses debido a la negación del aumento salarial de los trabajadores de la educación en el estado de Oaxaca y su rezonificación. Desde el 2006 al 2016, la CNTE ha realizado constantes paros en dicho estado lo que genera un aumento de deserción escolar y los peores niveles de educación.

Oaxaca 2006, durante a ocupação de Oaxaca pela CNTE e a APPO. Foto: Nvinoticias
Oaxaca 2006, durante la ocupación de Oaxaca por la CNTE y la APPO.
Foto: Nvinoticias

Definitivamente estoy en contra de la violencia, pero no solo de la violencia que el Estado está usando, sino también en contra de la violencia que la CNTE ha usado a lo largo de varios años, afectando los derechos de mucha gente: niños que se quedan sin escuela, personas que no pueden llegar a sus trabajos, negocios que han sufrido pérdidas, y no solo en los últimos días, sino durante años. Para mí una lucha es legítima cuando se busca el bien común, no afecta a la población y no la usan como carne de cañón para defender los intereses de unos cuantos.

Aclarando mi postura, retomo los hechos.  El pasado domingo 19 de junio, los maestros disidentes de la CNTE (la Coordinadora Nacional de Trabajadores de la Educación) de la sección 22 de Oaxaca mantenían duros enfrentamientos con la policía estatal y federal quienes realizaron un operativo para desalojar la carretera Oaxaca-México que se encontraba bloqueada, en las inmediaciones del municipio de Nochixtlán, como forma de protesta por la detención y arresto de dos de sus líderes, Rubén Núñez y Francisco Villalobos, por el delito de lavado de dinero y robo de libros. El saldo de ese día: 8 muertos (de los cuales 2 eran comerciantes, un campesino, el Regidor de Salud del municipio de Santa María, un empleado y un estudiante de bachiller de 19 años que nada tenían que ver con el bloqueo), 55 policías heridos, 53 civiles lesionados  y 27 detenidos. También se reporta la muerte de un periodista, Elidio Ramos Zárate en Juchitán, Oaxaca.

El gobernador de Oaxaca, Gabino Cué negó  el uso de armas durante los enfrentamientos. El funcionario desmintió la versión y señaló que los policías solamente portaban cascos y escudos.  La agencia Xinhua defendió la autenticidad de sus fotografías y mostró incluso los metadatos con fecha y hora de las fotos tomadas el domingo por Max Núñez, en que se muestra a la policía portando y disparando sus armas.

Estos hechos enojaron a la población mexicana, quien en solidaridad con los maestros y en repudio a la acción violenta del Estado salió a las calles para manifestar su enojo. La mayoría de los 32 estados que conforman la república mexicana organizaron marchas y paros para exigir el alto a la represión de Estado y en especial pedir la renuncia del Secretario de Educación Pública, Aurelio Nuño Mayer. Las condenas nacionales e internacionales que generó el desalojo en territorio oaxaqueño obligó al Secretario de Gobernación Miguel Ángel Osorio Chong a anunciar que recibiría los maestros.

Foto: Rocío Landey Román
Foto: Rocío Landey Román

Los estudiantes de medicina, los médicos y enfermeras también se adhirieron a las movilizaciones expresando su rechazo a la posible reforma al sector salud y con demandas que incluyan mejores instalaciones, equipo médico y salarios justos. El titular de la Secretaría de Salud (SSA), José Narro, negó que se pretenda privatizar el sector, “no existe la menor intención de privatizar las instituciones de salud públicas”.

El 21 de junio el Secretario de Educación Aurelio Nuño Mayer, en una conferencia de prensa, anunció que no dejaría el cargo y que la Reforma Educativa no es negociable debido a que fue votada en el Congreso y es una ley de rango constitucional.

“Como ayer lo dijo el mismo secretario de Gobernación, acatar la Constitución y acatar la ley no es opcional, es una obligación de todos los mexicanos, principalmente de quienes somos funcionarios públicos.”

Foto: La Jornada de Oriente
Foto: La Jornada de Oriente

Ese mismo día, los 27 detenidos en los enfrentamientos ocurridos en la entidad entre policías federales y estatales contra los profesores de la sección 22 del CNTE de Oaxaca fueron puestos en libertad. También fue liberado el líder de la sección 18 de la CNTE en Michoacán, Juan José Ortega quien fue acusado por los delitos de privación ilegal de la libertad y lesiones agravadas; al final se llegó a un acuerdo puesto que se consideró que los delitos eran de menor gravedad.

Foto: Regeneración
Foto: Regeneración

 El 22 de junio la Secretaría de Educación Pública (SEP) empezó a castigar a los maestros por unirse  a las marchas y paros laborales en favor de los maestros disidentes en Oaxaca, despidiendo a toda una plantilla de docentes de la escuela primara Lázaro Cárdenas ubicado la esta ciudad capital de Oaxaca. 26 profesores de la educación adscritos y 500 estudiantes son los afectados.

El 23 de junio la CNTE logra dialogar con el gobierno federal y expresan su satisfacción al ser reconocidos como interlocutor legitimo en materia educativa, lamentando que el dialogo se lograra después de la muerte de 8 civiles y las manifestaciones coordinadas en toda la república mexicana. La CNTE definió nueve puntos a tocar, entre ellos la liberación de los maestros encarcelados, el retiro de las órdenes de aprehensión contra líderes sindicales y el respeto a su estabilidad laboral. Y se abrió la puerta para un próximo encuentro de dialogo entre la CNTE y el Secretario de Gobernación Miguel Ángel Osorio Chong.

El 26 de junio, un juez federal otorgó la libertad bajo fianza al líder de la sección 22de la CNTE de Oaxaca, Rubén Núñez, gracias a la miscelánea penal aprobada la semana pasada por el Senado, que ya no considero el lavado de dinero como delito grave y disminuye al mínimo los ilícitos con prisión preventiva oficiosa. Su fianza asciende a  100 mil pesos para dejar el Centro Federal de Readaptación Social (Cefereso) número 11 en Hermosillo, Sonora, y además debe enfrentar en libertad el proceso que se le sigue por lavado de dinero.

El 27 de junio, en las calles de la capital de México se vivió una mega marcha donde miles mexicanos  de toda la república asistieron a la convocatoria realizada por Andrés Manuel López Obrador líder del Partido de Regeneración Nacional (Morena), la marcha que se realizó en favor de los maestros del CNTE también incluyo demandas como la liberación de los presos políticos, el rechazo a la privatización de la salud, los 43 desaparecidos en Ayotzxinapa y los muertos en los enfrentamientos de Nochixtlán, Oaxaca.

Foto: @delfinagomeza
Foto: @delfinagomeza

Lo que espero y esperamos en México para las siguientes semanas es que se fueran a la cárcel los líderes sindicales corruptos junto con los políticos ineptos. Que la educación no siga siendo botín de gobiernos ni de sindicatos. Que la educación esté en manos de profesores y  trabajadores de la educación con vocación de servicio. Que los maestros sean capacitados, que reciban sueldos dignos y estabilidad laboral. Y esperamos que estas movilizaciones sirvan para concientizar al mexicano y le dote de conocimiento y buen juicio a la hora de elegir a sus gobernantes y de exigir sus derechos.

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