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Na semana seguinte à 6ª Parada da Diversidade de Florianópolis, eu estava caminhando na rua de mãos dadas com meu namorado, quando um menino, aparentemente com uns cinco anos de idade, faz com os dedos um formato de uma arma e “atira” em mim e no meu namorado (com direito a efeitos sonoros.
A partir dessa cena, é possível inferir muitas coisas, mas o que se mostra claro para mim é que a homofobia é aprendida desde cedo e aparece na banalidade. Não só em crimes chocantes divulgados (ou nem tanto) pela mídia, os homossexuais sofrem em cada olhar e cada palavra ofensiva que lhes são proferidos todos os dias.
O que faço diante dessa situação?
Eu continuo a expressar meu amor por outro homem, mesmo temendo possíveis represálias não tão sutis quanto a cena do menino.
Eu faço do andar de mãos dadas uma militância cuja mensagem é que homossexuais existem em todos os lugares, são de todos os tipos, possuem diferentes personalidades, poderes aquisitivos e posicionamentos políticos.
Acredito que quando vou a algum local com meu namorado e interajo com alguém, a pessoa se surpreende “poxa, falei com um casal gay hoje e eles não deram em cima de mim”, ou “eles não falaram nada pornográfico, que estranho…”, ou qualquer uma das diversas lendas e estereótipos sobre os homossexuais.
Esses pensamentos vêm da concepção heteronormativa de que todo homossexual tem um desejo desenfreado por todas as pessoas do mesmo sexo. E também da hipocrisia de que só homossexuais falam sobre sexo de maneira explícita ou desrespeitosa, como se vários heterossexuais não o fizessem.
Na realidade, não deveria haver surpresa ao se ver homossexuais agindo de encontro aos estereótipos preconceituosos estabelecidos pela sociedade.
Militar vai além dos grandes eventos políticos, é um trabalho cotidiano que demanda muito, mas tem efeito. E, para os casais homossexuais que andam na rua fingindo serem apenas amigos, é preciso prestar atenção à famosa música de Gonzaguinha e viver sem ter a vergonha de ser feliz.
Imagem: http://www.asbeiras.pt/wp-content/uploads/2010/12/CASAMENTO-GAY.jpg
Militancia se hace todos los días
Igualdad –
Por Yuri Verzola.
A la semana siguiente a la 6ª Parada de la Diversidad de Florianópolis, estaba caminando en la calle de la mano de mi novio, cuando un chico, aparentemente con unos cinco años, hace con los dedos un formato de un arma y “dispara” en mí y en mi novio (con derecho a efectos sonoros)
A partir de esta escena, es posible inferir muchas cosas, pero lo que se muestra claro para mí es que la homofobia es aprendida desde temprano y aparece en la banalidad. No solo en crímenes chocantes divulgados (o no tanto) por los medios, los homosexuales sufren en cada mirada y cada palabra ofensiva que les son proferidos todos los días.
¿Que hago delante de esta situación?
Continuo expresando mi amor por otro hombre, mismo temiendo posibles represalias no tan sutiles como la escena del chico.
Hago del andar de la mano una militancia cuyo mensaje es que los homosexuales existen en todos los lugares, son de todos los tipos, poseen diferentes personalidades, poderes adquisitivos y posicionamientos políticos.
Creo que cuando voy a algún lugar con mi novio e interactúo con alguien, la persona se sorprende “la pucha, hablé con una pareja gay hoy y ellos no se me tiraron”, o “ellos no hablaron nada pornográfico, que raro…”, o cualquier una de esos diversos mitos y estereotipos sobre los homosexuales.
Esos pensamientos vienen de la concepción heteronormativa de que todo homosexual tiene un deseo desenfrenado por todas las personas del mismo sexo. Y también de la hipocresía de que solo homosexuales hablan sobre sexo de manera explícita o irrespetuosa, como si varios heterosexuales no lo hicieran.
En realidad, no debería haber sorpresa al verse homosexuales actuando de encuentro a los estereotipos prejuiciosos establecidos por la sociedad.
Militar va más allá de los grandes eventos políticos, es un trabajo cotidiano que demanda mucho, pero tiene efecto. Y, para las parejas homosexuales que andan por las calles fingiendo que son apenas amigos, es preciso prestar atención a la famosa música de Gonzaguinha y vivir sin tener vergüenza de ser feliz.
Versión en español: Jole de Melo para Desacato.
Tenho pena de quem pensa como essa pessoa que veio aqui só pra atazanar. Esse tipo de pessoa que acha que pode poluir a cabeça de uma criança inocente com histórias errôneas sobre seres humanos iguais a qualquer outro. Cadê o poder de escolha? Cadê a democracia?
Homens heterossexuais vivem desrespeitando as mulheres e acham que isso é ser “macho”. Ser “macho” pra mim é ter coragem de se aceitar e correr o risco todos os dias por viver em um mundo onde pessoas mal informadas te olham como aberração.
A educação vem de berço, e os maus costumes também!
Onde vivo, foram os homossexuais que trouxeram a prostituição e drogas alem de orgia a luz do dia, são nojentos.Nunca serão aceitos como pessoas normais pelo simples fato de que levantam a bandeira de uma coisa bizarra, são bizarros e se dependesse deles a especie humana ja teria acabado, é contra a natureza e tudo que é contra a natureza é errado.Sei la porque perco meu tempo, eles sentem orgulho de serem assim, que pena…isso não é preconceito e sim meu conceito sobre suas opções.Não me sinto respeitado quando vejo parada da diversidade com meu dinheiro ou nosso como queira, ou quando o lugar onde frequento vira uma orgia e sacanagem em todos os cantos,nunca ensinarei meu filho que isso é normal. impossivel.
Sinceramente agressivo e vergonhoso é você que vem aqui nesse espaço proclamar mais intolerância e desrespeito.
Concordo que na sua opinião a mulher é a melhor coisa e tal… mas isso é a sua opinião, respeite as dos outros assim como queres que a sua seja respeitada.
Acho que o texto foi brilhante quando enfatizou a questão de que existem homossexuais de todos os tipos, assim como existem homossexuais que fazem orgias a luz do dia, existem heterossexuais que fazem o mesmo, essa falta de respeito com os demais independe da opção sexual. As drogas e a prostituição são problemas sociais, e não um mal trazido pelos homossexuais.
Tenho pena de você por pensar assim, temos muito problemas na sociedade mas ainda acho que o desrespeito que leva ao preconceito e tudo mais é o pior.
Não serão aceitos!Jamais serão!!Essa é a realidade, são bizarros é feio de se ver vergonhoso e agresssivo. Mulher é a melhor coisa que a natureza criou para completar o homem, vai entender essa raça de homossexual. Escrevo isso pelo fato de ser obrigado a conviver com essa gente na praia que frequento e chamo de casa e que virou a gaybeach, uma orgia a luz do dia, camisinha aberta e jogadas nas trihas onde passo,droga e prostituição em todos os cantos.Não tem como aceitar voces.
Assim como educação vem de casa, muitas vezes, o preconceito também. Infelizmente! Belo texto, Yuri.