O Equador teve o seu mais forte terremoto desde 1979. O tremor, de 7,8 graus na escala Richter, causou mortes nas cidades de Manta, Portoviejo e Guayaquil, todas a várias centenas de quilômetros do epicentro, que se deu em uma área escassamente povoada e 170 quilômetros ao noroeste da capital, Quito. O abalo ocorreu no último sábado (16).
Segundo o vice-presidente Jorge Glas, o número de mortes chegou a 238. Os feridos passam de 1.500 pessoas. Glas falou em nome do Equador enquanto o presidente Rafael Correa retorna de viagem a Roma.
Na manhã deste domingo (17), o papa Francisco ofereceu suas preces aos afetados pelo grande terremoto que sacudiu o Equador e no Japão neste final de semana, “causando muitas vítimas e grande dano”.
O governo da Venezuela enviou ao Equador neste domingo um avião com uma equipe de resgate, ajuda humanitária e alimentos para as vítimas.
O vice-presidente disse que não existe risco de tsunami no país e reforçou que continua a mobilização da força pública e do sistema de saúde para atender as urgências nas regiões mais afetadas pelo terremoto.
Segundo Glas, 4,6 mil policiais, cerca de 100 especialistas em resgate e 10 mil homens da Forças Armadas foram mobilizados para atuar nas áreas atingidas. O governo espera concluir neste domingo a instalação de hospitais móveis.
O vice-presidente informou ainda que os esforços para restabelecer parte do serviço de eletricidade na região do terremoto continuam.
Na noite de sábado (16), o presidente Rafael Correa fez um discurso via internet e expressou solidariedade e apoio aos familiares dos mortos e feridos. Correa pediu que a população mantenha a calma e a unidade neste momento difícil. O país está em estado de exceção.
Com informações do Estadão Conteúdo, da Associated Press e da Agência Brasil.
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Fonte: Brasil Post