A presidenta Dilma Rousseff abriu, nessa terça-feira (15), a 1ª Conferência Nacional de Política Indigenista. Na ocasião, Dilma anunciou avanços importantes em várias reivindicações das comunidades indígenas, como a criação do decreto que institui o Conselho Nacional de Política Indigenista, a continuidade das demarcações de terras indígenas e a manutenção do concurso para a Fundação Nacional do Índio (Funai).
Para o líder da etnia cearense Tapeba, Weibe, as propostas vêm sendo formuladas desde as conferências locais e estão sendo muito bem recebidas na etapa nacional.
“Os povos indígenas que vêm de diversas regiões do nosso país têm demonstrado a necessidade de o Estado brasileiro avançar mais no que diz respeito à política indigenista”.
Anastácio Peralta, líder da etnia Guarani-Kaiowa, não esconde a expectativa de voltar para sua comunidade, no Mato Grosso do Sul, com boas notícias.
“É uma grande esperança para os povos indígenas brasileiros poder discutir seus problemas e tentar ter uma solução”.
Segundo o ministro da Cultura, Juca Ferreira, o governo tem o dever de apoiar a luta dos povos indígenas.
“Nossa responsabilidade é apoiá-los na sua luta, pela preservação das suas tradições e também equipá-los para que eles possam, na relação com a sociedade não-indígena, serem empoderados e poderem ter uma relação positiva e qualificada, de igual pra igual”.
Fonte: Blog do Planalto
