AVN – via Plataforma de Jornalistas e Comunicadores Independentes da Venezuela.
O jornalista José Vicente Rangel, denunciou que detrás da ausência pública de candidatos pela autodeterminada Mesa da Unidade Democrática (MUD) no período de campanha eleitoral às eleições parlamentarias de 6 de dezembro está a manipulação das forças imperiais dos Estados Unidos, através de campanhas contra o país e seu Governo.
Mediante seu espaço dominical José Vicente Hoy (José Vicente Hoje), transmitido por Televen sustentou que a campanha eleitoral da oposição, que só se observa em poucos espaços, conciliados da MUD e meios em favor da direita nacional, “não se observam na rua para desespero da gente opositora” já que quem se encarrega de manipulá-la é “diretamente o Governo norte-americano”.
Expressou que a campanha que não faz internamente a oposição “ a vem fazendo o Governo norte-americano através de ameaças, bloqueios, campanhas difamatórias, contra o governo, contra líderes do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), anúncios de ameaças de processo judicial em território norte-americano e de acusações tramadas nos organismos internacionais sobre violação de Direitos Humanos”.
Ante a falta de mobilização popular dos opositores por meio de comícios, assembleias, “que sirvam para atualizar o funcionamento da maquinaria partidária, para apresentar programas, para motivas os eleitores”, trata-se, segundo alguns analistas, de uma estratégia da MUD para impedir que uma demonstração de força da oposição faça com que o Governo e o chavismo se assuste e na última hora suspenda as eleições”, fato que qualificou de impossível, já que o governo tem sido enfático em que este 6 de dezembro se desenvolverão as eleições, somado a que “o Grande Polo Patriótico (GPP), está mobilizado chamando a votar aos venezuelanos ativamente”.
Outra interpretação à falta de campanha da oposição, acrescentou Rangel, é que a oposição “está convicta que haverá um fraude consignada no CNE e que não vale a pena gastar esforços numa campanha em vez de empregar-se a fundo na denúncia de presumíveis fraudes”.
Asseverou que a campanha do Governo do presidente norte-americano, Barack Obama, transladou-se à jurisdição militar desse país, como é o caso de John Kelly, Chefe do Comando Sul e da quarta frota “que se passeia ameaçante pelas águas do Caribe” e quem tem se tornado porta-voz contra a Venezuela.
Salientou que o mais impactante que revelou este porta-voz do Pentágono é que “no caso de dar-se uma crise humanitária na Venezuela, leia-se fome generalizada, seu dispositivo militar interviria para ajudar-nos a conjurá-la”, à vez que alertou que “já no passado uma das tantas invasões dos Estados Unidos no Haiti, se consumou inspirada em razões de tipo sanitárias”.
Por isso, assegurou que estas posturas devem ser tomadas seriamente, já que se trata de um tema “que tem a ver com a soberania nacional”.
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