O parlamento chinês aprovou, na última quarta-feira (01/07), a criação do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento). Assim, a sessão inaugural do organismo será realizada já na próxima terça (07/07) em Moscou e a expectativa é que o fundo de reserva dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com o montante de US$ 100 bilhões, entre em funcionamento em 30 dias. A aprovação da chinesa era a única que faltava para o banco operar.
De acordo com o Itamaraty, o “instrumento contribuirá para promover a estabilidade financeira internacional” e tem como objetivo “prover recursos temporários aos membros do Brics que enfrentem pressões em seus balanços de pagamentos. (…) O mecanismo também reforçará a confiança dos agentes econômicos e financeiros mundiais e mitigará o risco de contágio de eventuais choques que possam afetar as economias do agrupamento”.
A expectativa é de que o grupo, que realizará uma reunião de cúpula entre os dias 8 e 9 de julho em Ufa, na Rússia, discuta a uma possível incorporação da Grécia ao banco dos Brics.
Tal possibilidade foi cogitada pelo o vice-ministro das Finanças da Rússia, Sergei Storchak, que, em maio, convidou Atenas para participar do banco de desenvolvimento dos Brics e, de acordo com notícias veiculadas pela imprensa internacional, o ex-representante da Grécia no FMI Panagiotis Roumeliotis foi nomeado para explorar a possibilidade de o país heleno se unir ao organismo.
O ministro grego para Reconstrução Produtiva, Meio Ambiente e Energia, Panagiotis Lafazanis, confirmou, no final de maio, que a solicitação para que a Grécia participe do banco é “simbólica e será paga a prazo. Com o começo das operações, a Grécia poderá receber apoio financeiro”, reiterou.
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Fonte: OperaMundi