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O dia de hoje marca o 80º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau, o maior campo de concentração e extermínio nazista, pelo Exército Vermelho de Trabalhadores e Camponeses. Em 27 de janeiro de 1945, as tropas soviéticas invadiram o complexo na Polônia ocupada pelos nazistas, descobrindo os restos de um sistema genocida que matou mais de um milhão de pessoas, a maioria judeus, mas também prisioneiros de guerra soviéticos, eslavos, opositores políticos, ciganos, homossexuais e pessoas com deficiência. Essa data, marcada pelo horror, é lembrada como o Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto.
Auschwitz, que se tornou um símbolo do Holocausto, era um local de tortura, trabalho forçado e assassinato em massa, com câmaras de gás e crematórios projetados para a aniquilação sistemática. Quando os soldados soviéticos entraram no campo, encontraram cerca de 7.000 prisioneiros famintos que haviam sobrevivido ao abandono nazista, muitos deles gravemente doentes. A descoberta desse campo revelou ao mundo a verdadeira extensão da barbárie fascista.
Embora o papel do Exército Vermelho tenha sido decisivo para acabar com o massacre em Auschwitz e em outros campos de concentração, nos últimos anos tem havido um esforço preocupante de alguns líderes internacionais para minimizar ou até mesmo reescrever sua contribuição histórica. Apesar dessas tentativas de apagar seus feitos, a libertação de Auschwitz pelas tropas soviéticas continua sendo um fato indiscutível e indelével. Neste aniversário, a memória das vítimas do Holocausto continua sendo um alerta contra todos os tipos de revisionismo histórico e um lembrete dos sacrifícios feitos para libertar a humanidade da opressão e do extermínio, uma tarefa na qual a União Soviética foi líder mundial.