Redação, Portal Desacato.
Experimente visualizar na sua tela mental, um espaço onde as culturas se movimentam e se encontram. Sem máscaras e amarras sociais-históricas, este espaço se chama “Festival Disfarçados”. Sentiu? Este é um chamado cultural que nos convida compreender a dimensão da diversidade cultural existente.
No dia 29 de abril, no Espaço Cultural Nossa Maloca, no interior de Chapecó, será realizada a 3ª edição do Festival Disfarçados. “A gente tem o objetivo de fomentar as expressões populares de Santa Catarina, nesta edição, em especial no oeste catarinense” contou o artista, produtor cultural e coordenador do grupo organizador, Maurício Sinski, no JTT-Manhã Com Dignidade desta quinta-feira (20).
O Projeto Cultural foi selecionado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Apoio à Cultura – Edição 2022, executado com recursos do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense da Cultura.
Nesta edição, a programação, principalmente, contempla a cultura afrodescendente e indígena, com participações de imigrantes haitianos, assim como, de tribos indígenas de Chapecó. O festival inicia às 14h e se estende até a noite.
Tendo em vista que há vários imigrantes em Chapecó, um ônibus será disponibilizado para residentes haitianos se deslocar até o espaço. Os ingressos serão disponibilizados nesta quinta-feira (20). Sendo que, a entrada é gratuita para todos/as/es.
Os disfarçados
Segundo Maurício, o nome do festival se refere ao coletivo de artistas independentes envolvidos na produção e organização. Este grupo, em 2015, sentiu a necessidade de promover a cultura local.
A expressão é uma metáfora irônica. “Na verdade, ninguém é disfarçado ou esta tentando se disfarçar. É algo que de certa forma é imposto às vezes a nós. Então, a gente traz para soar como um erro mesmo, assim como, um rebote” explica.
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