Redação de Brasil Atual.- São Paulo – Segundo o balanço divulgado na tarde desta sexta-feira (18) pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), os professores de 37 universidades federais aderiram à greve iniciada no dia anterior.
A categoria pede carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo sugerido pelo Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho. Os professores federais reivindicam também a reestruturação do plano de carreira que, segundo o sindicato, não permite evolução satisfatória do docente ao longo da carreira.
Foram feitas reuniões com o Ministério da Educação (MEC) antes da paralisação, mas não houve avanço na negociação. A categoria deverá se reunir em assembleias pelo país na tarde de hoje (18) para debater os rumos do movimento.
O MEC informou, por meio de nota, que “reafirma sua confiança no diálogo e no zelo pelo regime de normalidade das atividades dos campus universitários federais”. O governo ressalta que o aumento de 4% negociado no ano passado com os sindicatos já está garantido por medida provisória assinada no dia 11 de maio. O aumento será retroativo a março, conforme previsto no acordo firmado com as entidades.
Com informações da Agência Brasil
Foto: Professores da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, na manhã desta quinta-feira (17). A decisão foi tomada em assembleia realizada no campos da universidade, no bairro da Cidade Universitária, no Recife. O Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) organiza uma paralisação geral dos professores de universidades federais. Ronaldo Santos/FotoArena/AE