Por Elaine Tavares.
O diretor do Centro Socioeconômico, Irineu Manoel de Souza e a vice Denize Henrique Casagrande, reuniram hoje de manhã todo o corpo de técnico-administrativo para comunicar a portaria que institui as 30 horas. A partir da próxima segunda-feira os trabalhadores começam a atuar no regime de turnos de seis horas, com o centro aberto das sete às 19h.
Irineu fez questão de pontuar que essa decisão da implantação das 30 horas é fruto de uma grande e longa luta dos trabalhadores, não se configurando favor ou benesse. É conquista coletiva que custou muitas greves e muitas batalhas.
Também é importante lembrar especificamente a histórica greve de 2014, que instituiu a “UFSC de portas abertas”, com os trabalhadores realizando um movimento diferente. Em vez de parar, eles abriram as portas e mostraram na prática que era possível fazer a UFSC funcionar 12 horas ininterruptas. Essa greve, histórica também pelo tratamento dado pela reitoria (Roselane/Lúcia), foi a que teve a punição mais severa, com trabalhadores tendo o ponto cortado, salário descontado e ficha suja. Foi uma luta bonita e mostrou a força da categoria.
Agora, as 30 horas vão se configurando uma realidade. Ainda há muitos problemas e outras lutas serão necessárias. Mas, é importante saudar esse momento como mais um passo dos trabalhadores no rumo de um tempo de justiça. As lutas e as greves, mesmo quando derrotadas, como foi a de 2014, acabam sempre dando frutos no futuro, porque a luta que é travada com valentia sempre desemboca em avanços. Até que chegue o dia em que não haja mais classes e o trabalho não seja a esfera da exploração. Parabéns TAEs! Avançamos.
E a luta segue!
