Milhares de feridos na sitiada Faixa de Gaza dormem nos corredores e pátios dos hospitais, à espera que uma cama seja esvaziada. O número de camas nos hospitais de Gaza não ultrapassa os 3.400, enquanto o número de feridos é quatro vezes superior.
Ao longo de 11 dias, o ocupante israelita bombardeou hospitais na Faixa de Gaza, especialmente o único hospital em Beit Hanoun, o hospital Al Karama no norte da Faixa e o hospital infantil Al-Durrah localizado no leste de Gaza. com bombas de fósforo branco proibidas internacionalmente, deixando estas instalações vitais fora de serviço, além da destruição de 15 hospitais.
Nesta série de ataques, o pessoal médico palestino perdeu 28 dos seus profissionais, além de 23 ambulâncias que ficaram fora de operação.
No mesmo quadro, fontes médicas do único hospital oncológico da Faixa de Gaza anunciaram a cessação da prestação de grande parte dos seus serviços devido à escassez de combustível, e confirmaram que os restantes departamentos deixariam de funcionar o mais tardar 48 horas.
Da mesma forma, um médico explicou que as horas de diálise renal dos pacientes foram reduzidas de 4 para 3 semanais, devido ao aumento do número de pacientes.
A comunidade internacional continua a fechar os olhos à selvageria do ocupante israelense em Gaza e recusa-se a fornecer ajuda aos palestinianos desarmados que vivem no meio de condições humanitárias terríveis devido ao cerco e à agressão de “Israel”.
