1 de Maio

Redação.- 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, em 1886, marcaram a história para sempre. Era uma greve geral. Quando faltavam 3 dias para que passassem 131 anos daquele ato de insurreição contra os poderosos, mais de 30 milhões de trabalhadores, trabalhadoras, aposentados, desempregados e estudantes marcharam pelas ruas do Brasil.
O 1º de Maio andou mal tratado por estes lados. O acomodo, o relaxamento da consciência de classe, a confusão entre o que é governo e o que é poder real foi tirando homens e mulheres das ruas brasileiras. Faltou clareza, gana, condução, até que os patrões, os poderosos, a oligarquia que segue ao pé da letra as ordens do capitalismo e do império, começaram mais uma vez na história a colocar a corda no pescoço da gente criando uma crise para roubar mais e pior, para destruir direitos e conquistas.
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Protestos em Haymarket Square, Chicago, em maio de 1886.
Foi então que o mundo dos pobres, os excluídos, os maltratados, desabou nas avenidas, como se fosse um 1º de Maio. Não será ainda o suficiente para entendermos e mostrarmos às novas gerações proletárias o que significava esta data. Mas, ela vai voltar. E temos que recordar assim que a tormenta passar, que ela veio, dentre outros erros, porque esquecemos o significado do 1º de Maio. Esquecemos nossa identidade e precisamos materializá-la nas ruas e nas avenidas, como antigamente.
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8 horas de trabalho – 8 horas de lazer – 8 horas de descanso
Por esse 1º de Maio que nos identifica e reúne como Classe é que abraçamos todas e todos os leitores, amigos, companheiros e companheiras de estrada, de horizonte.
A Cooperativa Desacato, na sua caminhada de Jornalismo Internacionalista e Solidário, abraça os irmãos e irmãs de Classe no Brasil, na Pátria Grande e no Mundo.
Feliz 1º de Maio
Viva a Classe Trabalhadora
 

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