Vídeo: Há um ano, Bolsonaro dizia que covid-19 mataria menos de 800 pessoas no Brasil

Na época, país já tinha 1.546 casos confirmados da doença e registrava um aumento de quase 40% no número de mortes em 24 horas

Por Luisa Fragão.

Em 22 de março de 2020, dias após a primeira morte por Covid-19 no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro apostou na previsão de que a pandemia deixaria menos de 800 mortos no país. O número, no entanto, é muito inferior aos mais de 294 mil óbitos confirmados da doença um ano depois.

Em vídeo compartilhado pelo mandatário nas redes sociais, Bolsonaro compara as mortes por Covid-19 com as de H1N1. “O número de pessoas que morreram de H1H1 no ano passado foram (sic) na ordem de 800 pessoas. A previsão é não chegar a essa quantidade de óbitos no tocante ao coronavírus”, arriscou, em março.

Na época, o Brasil já tinha 1.546 casos de pessoas contaminadas e 25 óbitos. Em relação aos dados divulgados na véspera, o país registrava 418 casos a mais, um aumento de 37%, e mais sete mortes, um crescimento de 39%.

Hoje, o número de óbitos diários pela Covid-19 chega a ser três vezes maior do que a previsão feita pelo presidente. No domingo (21), o Brasil registrou a maior média de óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia. Considerando os últimos sete dias, morreram, em média, 2.255 pessoas por dia em decorrência da doença, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa.

A tendência é que o número de óbitos diários aumente ainda mais nos próximos dias. Especialistas responsáveis pelo boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontam o país deve atingir de 4 a 5 mil mortes por dia. A informação é do jornal Valor Econômico.

 

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