Uruguai considera a ocupação britânica das Malvinas uma “ameaça latente”

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É o que diz um documento de base para a política de defesa nacional do país vizinho,que será apresentado na próxima semana.

“A situação particular que se manifesta nas Ilhas Malvinas, com a presença de potências extra-regionais e que afetam negativamente o Atlântico Sul como uma zona de paz e cooperação” é uma das duas ameaças latentes para a segurança, de acordo com o texto publicado hoje pelo jornal La República, de Montevidéu .

A ocupação “afeta a zona oceânica, onde naturalmente ocorrem as comunicações e a atividade econômica marítima no país”, acrescenta o documento intitulado “Um Uruguai integrado à região e aberto ao mundo”, que tem 42 páginas.

A segunda “ameaça latente” seria  o “possível agravamento das disputas fronteiriças entre os países da região”, já que a Defesa Nacional do Uruguai defende que “todos os conflitos regionais enfraquecem o processo de integração em curso”, gera “corridas armamentistas contrárias ao desenvolvimento” e “comprometem a confiança mútua”.

O ministro da Defesa Nacional do Uruguai, Eleuterio Fernández Huidobro , disse hoje à Telam que esse texto será apresentado à imprensa na próxima semana,  e explicou que tem o aval do presidente José Mujica .

Na semana passada, o vice-ministro uruguaio da Defesa Nacional, Jorge Menendez , reiterou em entrevista à Telam a ” soberania Argentina” sobre as ilhas Malvinas.

“Para nós, o tema está pautado a nível nacional. As Malvinas se chamam Malvinas [e não Falklands] e são argentinas”, corrigiu Menendez .

No início de abril , o secretário argentino de assuntos relativos às Ilhas Malvinas, Daniel Filmus , reuniu-se em Montevidéu com o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, que reiterou o apoio de seu país à Argentina na causa das Malvinas .

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Uruguay considera como “una amenaza latente” la ocupación británica de Malvinas

Así lo señala un documento base para la política de Defensa Nacional del vecino país que será presentado la semana próxima.

“La situación particular que se manifiesta en las islas Malvinas, por la presencia de potencias extrarregionales y que inciden negativamente en el Atlántico Sur como zona de paz y cooperación” es una de las dos “amenazas latentes” para la seguridad, de acuerdo a un avance del documento que publica hoy el diario montevideano La República.

La ocupación “afecta la zona oceánica donde naturalmente se producen las comunicaciones y la actividad económica marítima del país”, agrega el documento que lleva por título “Un Uruguay integrado a la región y abierto al mundo”, y que consta de 42 páginas.

El ministro de Defensa Nacional de Uruguay, Eleuterio Fernández Huidobro, explicó hoy a Télam que el documento será presentado a la prensa “la semana próxima”, y explicó que tiene el aval del Presidente José Mujica.

La segunda “amenaza latente” de acuerdo al avance del documento es “el agravamiento de posibles conflictos fronterizos entre países de la región”.

Entre estos temas, el documento oficial menciona que “todo conflicto regional debilita el proceso de integración en curso”, genera “carreras armamentísticas contrarias al desarrollo” y “pone en peligro la confianza mutua”.

La semana pasada, el viceministro uruguayo de Defensa Nacional, Jorge Menéndez, había reafirmado en entrevista con Télam la “soberanía argentina” sobre las Islas Malvinas.

“Para nosotros el tema ya está laudado a nivel país. Las Malvinas se llaman Malvinas y son argentinas”, ratificó entonces Menéndez.

A principios de abril, en esa línea, el secretario argentino de Asuntos Relativos a las Islas Malvinas, Daniel Filmus, se reunió en Montevideo con el canciller de Uruguay, Luis Almagro, quien ratificó el apoyo de su país a la Argentina en la Causa Malvinas.

Artigo original: Radio nacional argentina.

 

Tradução: Camila Rodrigues da Silva

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