UFSC aprova comissão para avaliar a repercussão da operação ouvidos moucos

Em reunião extraordinária, o CUn (Conselho Universitário) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) aprovou ontem, 26,  depois de mais de três horas de duração, uma comissão para “levantar os fatos e eventuais equívocos cometidos que pudessem ter contribuído para a prisão do reitor, como também analisar o impacto relacionado a esses fatos causados à UFSC”.

A comissão terá seis membros ainda não definidos, dentre eles, alunos, membros do Conselho e servidores técnicos, com prazo de 30 dias para entrega das deliberações. De início, a proposta da reunião seria para a análise de contratação de uma empresa especializada na área, mas o CUn descartou a ideia devido à falta de verba com os recentes cortes na educação.

Comandado pela Reitora em exercício Alacoque Lorenzini Erdmann, o Conselho viu a necessidade de fazer uma reunião extraordinária devido à ausência de informações ou equívocos acerca da Operação Ouvidos Moucos e de sua respectiva repercussão. A operação da Polícia Federal levou à prisão o até então Reitor da UFSC Luiz Carlos Cancellier e mais professores e servidores, para apuração sobre possível desvio de bolsas do Sistema de Ensino a Distância. Cancellier morreu no dia 2 de outubro.

Um dos motivos pela demora da decisão do CUn se deu devido à falta de objetividade da reunião. Logo no início, a sua importância foi questionada por membros do Conselho, em seguida passaram a discutir o porquê de tal assembleia ser aberta e com a presença de veículos de comunicação. Após muitas discussões, fizeram duas votações: primeiro, para tornar a reunião fechada; e depois, para decidir se a imprensa deveria se retirar do local. Ambas as decisões foram aprovadas.

Fonte: CotidianoUFSC

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