Tryst “Um café social”

 

Foto: Divulgação

Português/Español

Por René Eduardo Pinilla, de Washington D.C., para Desacato.info

Tradução: Raul Fitipaldi

 Quem poderia imaginar que, no final da década dos 90, alguém se atreveria a abrir um café no meio de uma das áreas menos valorizadas de Washinton D.C.? O valente dono e fundador do Tryst teve a ideia de abrir seu primeiro local no ano de 1998. Seu lema diz: “building meaningful connections” e tem toda a razão, pois a gente que conhecíamos lá era de muita influência.

Nessa época a internet estava começando a penetrar e mais pessoas visitavam o bar. No início eram muitos jornalistas e pessoas que trabalhavam desde o computador as que frequentavam o local. Costumavam sentar-se em um dos muitos sofás que davam um toque acolhedor ao Tryst. Nesse tempo trabalhar através do computador era um fenômeno quase inexistente e eram poucas as pessoas que podiam fazê-lo. Muitos indivíduos começaram seus negócios trabalhando na cafeteria. Hoje, trabalhar desde um computador parecer ser a norma e, com a pandemia da Covid-19, esperasse que a cifra de pessoas que trabalham de forma remota aumente drasticamente.

No momento de abrir o Tryst ele estava no canto mais cobiçado do bairro Adams Morgan graças à sua localização estratégica. O café se sobressaía porque era um dos lugares mais bonitos e melhor conservados dos arredores. Porém, tinha alguns aspectos que era melhor evitar. Não muito longe do local era bastante comum ver vendedores de droga e casas com infraestrutura decadente. É bom salientar que nos anos 90, Washington D.C. era considerada uma cidade com um altíssimo nível de criminalidade e tinha muita desigualdade. No início do século XXI a cidade começou uma transformação massiva e muitos negócios começaram a florir. Poderia se dizer que o Tryst foi o primeiro que impulsionou os outros comércios que seguiriam seus passos nos anos vindouros.

Graças ao sucesso do restaurante e a evolução da cidade, criou-se a companhia Tryst Trading Company. Posteriormente abriram outros restaurantes localizados em diferentes pontos da cidade: o The Coupe, The Diner e Open City. Todos tinham uma cultura semelhante pela qual a gente podia sentar-se, desfrutar de um café e conhecer pessoas. No entanto, quem sempre leva a medalha de melhor é o Tryst.

Hoje o local não tem a mesma vibração e cobiça que antes. Agora é somente mais um dos 20 restaurantes que ficam na mesma rua. Os tempos de novidade ficaram para atrás, mas, seu serviço e slogan falam por si. Porém, muitos fregueses se mantém leais comprando seu café e os produtos de confeitaria para começar bem a jornada. Do mesmo jeito, muitos jovens universitários acodem ao bar pela sua proximidade com a Universidade George Washington e o centro da cidade. Graças à grande quantidade de jovens que passa pelas suas portas, muito provavelmente seguirá sendo um dos locais para socializar enquanto tomamos uma xícara de café quente. Definitivamente, é um espaço que não se pode dispensar ao visitar Washington.

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Tryst “Un café social”

Por René Eduardo Pinilla, de Washington D.C., para Desacato.info

¿Quién se imaginaría que a finales de la década de los 90’s alguien se atrevería a abrir un café en medio de una de las áreas menos valoradas de Washington D.C? El valiente dueño y fundador de Tryst tuvo la idea de abrir su primer local en el año 1998. Su lema dice “building meaningful connections” y tiene toda la razón, gracias a que la gente que uno conocía ahí eran de mucha influencia. A finales de la década de los 90, el internet estaba empezando a penetrar y más personas empezaban a tener acceso a él. Al principio, muchos periodistas y personas que trabajaban desde su computadora frecuentaban el lugar, solían sentarse en una de los muchos sofás que le daban un toque acogedor a Tryst. Durante el momento, trabajar desde la computadora era un fenómeno casi inexistente y eran contadas las personas que lo podían hacer; varios individuos empezaron sus negocios trabajando desde esta cafetería. Hoy por hoy, el trabajar desde un ordenador parece ser la norma y con la pandemia COVID-19 se espera que las persona que trabajan remotamente aumente drásticamente.

Al abrir, era el lugar más codiciado en el barrio de Adams Morgan gracias a su estratégica localización. El café sobresalía porque a que era uno de los lugares más bonitos y mejor mantenidos de su alrededor. Sin embargo, había algunos aspectos que eran mejor evitar. No muy lejos del local, era bastante común ver vendedores de droga y casas con infraestructura en decadencia. Cabe recalcar que en los años 90, Washington D.C. era considerada una ciudad con un altísimo nivel de crimen y había mucha inequidad. Al principio del siglo XXI, la ciudad empezó una transformación masiva y muchos negocios empezaron a florecer. Se podría decir que Tryst fue el primero que impulsó a los otros negocios que seguirían sus pasos en los años venideros.

Gracias al éxito del restaurante y la mejora de ciudad, se creo la compañía Tryst Trading Company. Posteriormente abrieron otros restaurantes localizados en diferentes puntos de la ciudad, estos eran: The Coupe, The Diner y Open City. Todos tienen una similar cultura en la que uno podía ir a sentarse, disfrutar de un café y conocer personas. No obstante, el que siempre se lleva la medalla es Tryst.

Hoy por hoy, el lugar no tiene la misma vibra y codicia que antes. Ahora es solamente uno de los más de 20 restaurantes en la calle. Los tiempos de novedad se han quedado atrás pero su servicio y lema hablan por si solos. Sin embargo, muchos clientes se mantienen leales comprando café y repostería para empezar el día bien. De igual manera, muchos jóvenes universitarios acuden al lugar gracias a su cercanía a la universidad George Washington y el centro de la ciudad. Gracias a la gran cantidad de juventud que entra por sus puertas, muy probablemente seguirá siendo uno de los lugares más populares para socializar mientras uno se toma una taza caliente de café. Definitivamente es un lugar indispensable que ver en Washington.

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