Trabalhadores da Prefeitura de Joinville farão paralisação para pressionar prefeito Udo Döhler

Os servidores municipais decidiram dia 13 de maio fazer um dia de paralisação na próxima segunda-feira

Por Francine Helmann.* 

Joinville

Às 9 horas de segunda-feira, dia 19 de maio acontecerá uma assembleia em frente à Prefeitura e vai definir se a categoria entra em greve por tempo indeterminado. Os trabalhadores consideraram que a contraproposta da Prefeitura ainda é insuficiente e a rejeitaram novamente.

A pauta de reivindicações dos servidores contém 70 itens, dentre os quais está a reposição salarial pela inflação, 8% de ganho real, universalização do vale-alimentação e aumento do valor desse benefício dos atuais R$ 195,30 para R$ 473. A Prefeitura respondeu positiva ou parcialmente pouco mais de um terço dos pedidos e, para as questões econômicas, ofereceu apenas a inflação e 20% de reajuste no vale.

Desde 24 de abril a categoria está em estado de greve. Após essa decisão, os únicos avanços que houveram por parte do governo foram: redução da jornada dos agentes administrativos do Hospital Municipal São José de 35 para 30 horas semanais, que ainda não atinge todos os trabalhadores neste cargo; elevação do adicional noturno de 20% para 30%, sendo que a reivindicação era de 40%, e compromisso de apresentação de um estudo sobre o acesso da qualificação, de forma a melhorar a remuneração dos servidores.

Os diretores do Sinsej lembraram que este ano a Prefeitura tem condições financeiras de valorizar mais a categoria e compararam a situação com cidades da região. Em Itapoá, os servidores municipais receberam 10% de reajuste e vale-alimentação de R$ 280. Em Garuva, concedeu-se vale-alimentação de R$ 450. Araquari, que tem 53% de sua arrecadação comprometida com a folha de pagamento, concordou com uma elevação salarial diferenciada entre os setores, que vai de 10% a 51%. Jaraguá reajustou os salários em 6% e aumentou o vale para R$ 440. Barra Velha deu um reajuste de 19% ao magistério, com 56% da folha comprometida. Em nenhum desses municípios há limite de corte para o auxílio alimentação.

*Assessora de Comunicação do Sinsej

Fonte: CUT

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